The Sinner's Soul

um irado de tons escarlate

” Evite a ir e rejeite a fúria. não se irrite: isso só leva ao mal” – Salmos 37:8

Narradora ON

- o pequeno ser de cabelos rosados caminhava em passos pesados pela sua pequena casa, estava bravo é triste ao mesmo tempo, ele havia perdido sua querida cestinha, que infortúnio para o pobre garoto ele suspirava pesadamente quase desistindo de sua procura, até que.

Em um canto da casa, quase que bem escondida se não fosse pelos olhos atentos do garoto lá estava ela, - inteira - o rosado pensou aliviado ele em passos rápidos marchou até onde o item estava é o pegou suspirando mais uma vez, então disse com um bico em seus lábios igualmente rosados.

– poxa, minhas coisas estão sempre sumindo e aparecendo em lugares diferentes – bufou enquanto seguia para a cozinha – Não sei por que isso está acontecendo, será que invadiram minha casa?

Se perguntou temeroso, se fossem saqueadores ele estava em maus lençóis, lembrou-se das histórias de sua mãe, ela dizia que saqueadores eram pessoas ruins, muito ruins eles roubavam os outros e fugiam levando coisas de valor das pessoas, o garoto lembrou que sempre teve medo desse tipo de gente, após colocar sua cesta em seu devido lugar, rumou até sua sala onde se jogou em uma das cadeiras da mesa e se pôs a olhar a janela, olhava o balançar calmo das folhas das árvores que denunciavam o outono próximo, o pequeno adorava ver as as folhas avermelhadas caírem das grandes árvores que circulavam sua casinha por todos os lados, o rosado se sentia seguro ali ele sentia que seus pais zelavam por si e isso o tranquilizava de algum modo, fazia-o pensar que tudo de ruim iria passar quando ele menos esperasse, até que o rosado e tirado de seus desvaneios por um ruído que vinha de trás de si, se virou abruptamente e pode ver claramente uma figura negra deslizar para dentro de seu quarto, sentiu seu corpo se arrepiar porém não de medo longe disso... Era um sentimento estranho porém conhecido pelo garoto lembrou-se de se sentir da mesma forma quando encontrou-se com o ser de seu sonho, o homem o garoto deduziu que fosse um, de nome gula o rosado sente o ar lhe faltar ao se lembrar da voz melodiosa porém grave, o rosado desejou vê-lo mais uma vez, será que ele havia voltado? O garoto agitou-se ao pensar que veria a gula novamente, afinal desde que o homem mistérioso havia partido o garoto sempre se pegava pensando de como seria seu rosto.

[🌙]

A noite estava presente mais uma vez, o garoto? Estava ansioso sentando em sua cama com sua camisola, ele estranhou mais uma vez aquele sentimento desconhecido por si nunca havia se sentindo assim nunquinha, então ele apagou a vela a qual estava sob seu criado mudo e iluminava o cômodo o local ficou completamente desprovido de luz, o garoto cobriu-se e fechou seus olhos esperando rever mais uma vez a gula, sentiu o clima do cômodo em que estava esfriar ao contrário do que estava a segundos atrás, o garoto estranhou não era inverno ainda e o outono estava no início porém ele não se atreveu a abrir seu olhos ou se mexer, permaneceu calado e imóvel sentiu seu corpo amolecer e pesar então sem demora o rosado adormeceu como na noite passada.

Park jimin ON

Mais uma vez eu estava naquele lugar escuro já conhecido por mim, sem medo ou hesitação eu caminhei pelo breu olhando para o lados enquanto a chamava.

Gula? Está aqui? – eu dizia enquanto continuava a caminhar, então sinto uma presença ao meu lado rapidamente me viro porém não vi quem eu esperava ver, ali estava um homem não pude ver seu rosto porém o mesmo parecia me encarar ele vestia uma calça de cor-preta junto de uma blusa branca, quase que transparente então ousei proferir minhas primeiras palavras direcionadas aquele ser.

Você.... É a gula? – digo logo sendo respondido pelo homem, sua voz era profunda e rouca me senti vulnerável a aquele ser ali em minha frente.

Não meu bem, eu sou a irá.... Então a gula já esteve aqui? Ele e sempre tão rápido, isso me deixa irritado. – ele dizia com uma certa irritação em sua voz, totalmente perceptível eu diria.

Irá? Bem, sim ele esteve. – digo tímido afinal não sei quem estava ali comigo, mas eu não o temia apenas estava curioso sobre si.

Bem, de uma coisa ele tem certeza... Você é belo meu bem, muito belo. – o homem dizia com sua voz profunda, por mais que não pudesse ver seu rosto totalmente poderia jurar que o vi umidecer seus lábios.

O-oh, obrigada. – digo tímido pelo elogio do homem

Bom, minha hora chegou meu bem e terei de partir agora, porém quando a lua vermelha iluminar o céu meu rosto não mais esconderei, e poderás vê-lo sob a luz escarlate. – dizia o homem quanto sumia entre a escuridão assim que não o vi mais sentir meu corpo pesar mais uma vez, lutei contra a vontade e fechar os olhos porém em vão meus olhos se fecharam e mais uma vez eu acordei em minha cama, como na noite passada e aquele sentimento não havia passado ele continuava lá.

Me sentei na cama e com a ponta de meus dedos fiz uma pequena massagem em minhas têmporas, lua vermelha? O que ele quiz dizer? Mas.... Daqui a cinco dias e cinco noites uma lua de sangue surgirá, foi isso que ele quiz dizer? Bem eu não sei mas estou curioso para contemplar sua face...

Notas do autor: QUEM É VIVO SEMPRE APARECE NÉ!? Me desculpem a demora florzinhas, tive pequenos problemas porém eles já foram devidamente resolvidos, o cap de hoje rendeu mais de 800 palavras, espero que gostem bastante, eu me esforcei muito nele, desculpem os erros ortográficos caso tenha algum, então é isso e até a próxima florzinhas :3