In Love With The Danger (Robsten)

1. Escolhido

E aí, gente! Só passando pra avisar que essa é minha primeira história, que graças a uma pergunta saiu essa história incrível.

Um "brigada" pra Endi, que fez a pergunta.

Prontos pro jogo?
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(Flashback, parte 1: Robert P.O.V)

20 de agosto

Ah, Los Angeles. Como é quente.
Tento consertar o ar condicionado deixado pela antiga dona do apartamento onde moro há só três meses. Respiro fundo e aperto o botão vermelho do controle. O ar sai, mais quente que o vapor de lá de fora.
Merda, pensei. Vou ter que comprar um novo.
Jogo o controle no sofá e vou até meu quarto, ainda meio bagunçado, pego o celular na cama e pesquiso um pouco sobre
um ar condicionado.
Até que alguém decide me ligar. Não tem número, mas mesmo assim decido, desconfiado, atender o telefone.
- Alô?
- Robert Douglas Pattinson?
Meu coração parou de bater.
- Quem é você e como sabe meu nome?- rosnei.
- Sou o senhor Dale, do departamento de polícia de Los Angeles. Espero não estar incomodando.- A voz era grossa e rouca, mas mesmo assim parecia se desculpar. Inspiro um pouco de ar e me sento na beirada da cama.
- Não, senhor Dale. O senhor não está me incomodando. Em que posso ser útil?
- Gostaria de ter um encontro, para podermos conversar sobre a sua aposentadoria.- Ele deu um sentido sombrio a palavra encontro. Como se...
Não pode ser. Eles não iam me querer de volta.
Não assim.
- Claro. Onde nós podemos nos encontrar?
- Soube que está morando na cidade permanentemente agora. Então, deve estar ocupado com as mudanças. Que horário o senhor gostaria de nos encontrar hoje? - O senhor Dale disse, um tom um pouco descontraído, como se chamasse alguém pra tomar cerveja.
- Pode ser hoje?
- Claro, estarei no meu escritório até as oito da noite.
- Estarei aí ás seis.
- Ótimo. Nos veremos ás seis. Até breve, senhor Pattinson.- disse antes de desligar.
O relógio do celular apareceu como se soubesse que precisava dele. 16:30.
Tenho uma hora e meia pra sair de casa, tomar banho e vestir uma roupa decente.
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Enquanto dirijo pelas estradas secundárias de Los Angeles, com receio de pegar um engarrafamento, fico imaginando o que poderia sair desse encontro. Duvido muito que eles queiram uma coisinha pequena. E eu nunca fui do departamento de polícia.
Eu nunca fui realmente um policial. Sempre que eu era chamado pra um trabalho, seja um grande roubo ou um sequestro, alguém lá de dentro dava um jeito de me tirar dali.
Por que eu não sou pouca merda.
Eu era muito grande pra eles arriscarem que tomasse um tiro ou coisa assim.
Mas eles querem algo comigo.
Olho pela janela e vejo o prédio do departamento.
Paro o carro do outro lado da rua, em um estacionamento aberto.
Respiro fundo. Eu rezo pra que eles queiram realmente assinar minha demissão.
Só se eles tiverem algo melhor pra me oferecer.

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