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Twitter: Loryy_Torres
Recebeu um papel logo quando foi acordada por um elfo doméstico de sua rotina diária. Tinha horários fixos para todas as refeições e dizia no bilhete que ela não poderia estar fora da mansão depois das dez da noite. Ela rolou os olhos de frustração e de raiva.
Se vestiu com uma saia preta e uma blusa de manga canoa roxa escura. Penteou seus longos cabelos loiros e os prendeu em um rabo de cavalo, alguns cachos caindo para fora de seu penteado. Lavou o rosto e não passou nada nele. Tirou o bracelete da família e o guardou em uma gaveta.
Quando pode perceber, tinha uma bandeja repousada em sua cama. Não precisava se perguntar quem trouxera o café da manhã pronto, pois a resposta era óbvia. Foi algum elfo doméstico. A garota imaginou que houvessem milhares só para suprir as necessidades daquele casarão e de seus habitantes.
Comeu o café da manhã sentada em sua cama, em silêncio. Pensou no que poderia fazer aquele dia, e se Regulus iria convidá-la para um encontro ou até mesmo para um passeio.
Balançou a cabeça afastando esse pensamento. Não iria esperar muito dele ou de Sirius, pois os dois foram obrigados a se casar com suas respectivas noivas e não sair por aí em encontros.
Suspirou se levantando da cama, deixando a bandeja onde a encontra. Tinha bebido o suco de morango, comido o pãozinho recheado e as duas torradas. Sempre costumava pensar que o café da manhã era a refeição mais importante por dar energias para o resto da manhã.
Acabara de tocar na maçaneta fria e rodá-la e sair do quarto quando esbarrou em alguma coisa, ou em alguém que a fez se desequilibrar um pouco; mas logo sentiu um aperto no cotovelo evitando da loira cair.
Ela levantou o olhar que estava nos sapatos desse alguém e se deparou com olhos cinzas. Se assustou e depois conseguiu abrir um sorriso, constrangida.
–Olá- ela disse finalmente, tímida.
–Vim te roubar por algumas horinhas, posso? –ele perguntou com uma sobrancelha levantada.
Ela olhou nos olhos dele procurando alguma coisa que deveria fazê-la recusar o pedido.
–É claro– concordou após não conseguir ler a expressão dele direito. Sirius sabia esconder os sentimentos e emoções mais que Regulus, pode reparar.
Ele pegou a mão dela suavemente, a guiando por um corredor que não tinha quadros nas paredes ou decoração nenhuma. Ele parecia ser abandonado e a intenção de Sirius era de eles não serem vistos, por isso utilizar aquele caminho.
Podia escutar vozes bem distantes, e nenhum barulho de passos perto deles. Sirius abriu uma porta no lado direito do corredor, olhando antes para os dois lados, o que era desnecessário na opinião de Lyra.
O cômodo era bem iluminado, tinha três janelas abobadadas que davam perfeita entrada de luz para deixar o lugar iluminado. Porém, as paredes eram escuras e pareciam ser feitas de pedra. Se chegasse a janela e olhasse para baixo, concluiria que os dois estavam em um dos andares superiores da casa, se não o superior. As janelas não tinham visto e uma pequena camada de poeira cobria a pedra da janela.
O teto era bem gasto e nele estava pendurado um lustre que não funcionava mais. Ou ninguém quis consertá-lo com magia, pensou. O estilo da sala se assemelhava ao estilo das masmorras da Sonserina, porém as masmorras se localizam na parte inferior do castelo.
Com um aceno de varinha, música preencheu o quarto. Ela olhou de lado para Sirius, que fizera o feitiço, e reparou que ele já a olhava também.
–Concede-me esta dança, senhorita? –ele indagou com o seu sorriso mais charmoso. Não conseguiu negar pois não teria motivos para isso e simplesmente não conseguia.
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Blood Moon (Marauders Era)
Fiksi PenggemarLyra Rosier Black é a filha mais nova da família Rosier-Black. Difere-se muito das irmãs pelo fato de amar a vida e ver sempre um ponto positivo nas piores situações. Além da sua visão diferente da vida e o seu otimismo, não carrega a mesma crença d...