ALO, seres! Essa fanfic foi anteriormente postada na Social Spirit e decidi começar a postá-la aqui também.
Bateu a ideia de fazer essa fanfic na era dos marotos, pois eu sempre via poucas dessa era. Porém, não é exatamente com todos os marotos, e sim só com um deles (o preferido de muitas).
Muitas fanfics são visadas na família ''Black'' mas focadas em uma filha da Bellatrix alternativa ou na própria Bellatrix. Então veio ideia para essa fanfic. O tema é beeeem clichê, mas sei que muitas de vocês, como eu, adoram! A personagem é bem diferenciada, como vocês puderam dar uma percebida na sinopse, e isso que é o diferencial.
Espero que gostem! Essa é a minha segunda fanfic do universo de Harry Potter, porém a primeira na Era dos Marotos (a minha primeira foi na era do trio de ouro :v).
Outra coisa, a fanfic NÃO vai ser baseada em sexo. Gosto mais de criar um envolvimento, uma conexão, entre o casal por experiência e convivência, mas não nego que pode ser algo essencial, também.
Quero deixar claro que somente Lyra Rosier-Black pertence a mim. As personalidades dos personagens foram construídas por mim, então elas, literalmente, pertencem a mim.
O prólogo é um tanto curto, porém os próximos capítulos atingirão no mínimo 2 mil palavras para cima :)
até as notas finais!
boa leitura xx...
Olhou-se no espelho. Seus olhos verdes brilhavam de entusiasmo. Estava entusiasmada e ansiosa. Sua mãe dissera que tinha um grande anúncio para fazer no jantar e que era para ela estar bem arrumada quando descesse para fazer a refeição. Das quatro irmãs Black, Lyra Black era a mais alegre. Irradiava alegria por onde passava, e isso era um pouco contraditório, sendo uma Black.
Era a filha mais nova, mas isso não dizia que era mimada pelos pais. Não tinha tantos privilégios quanto Bellatrix e Narcissa, e ainda sim se sentia sortuda por viver no luxo e nas comodidades que sua família poderia oferecer. Acabou seus estudos em Hogwarts com excelentes notas e com alguns prêmios, além de romances escondidos de seus pais. Nunca aceitariam saber que sua filha mais nova andara aos amassos com alguém que não fossem de sangue puro.
Quanto a essa ideologia de sangue puro: achava uma pura idiotice. Ter sangue puro não mostrava a real personalidade da pessoa. Presenciou talentos incríveis, desde em Poções e até mesmo em Quadribol, serem mestiços ou serem nascidos-trouxas. Sempre achara incrível a habilidade de locomoção de um artilheiro, ou a precisão de um apanhador ao pegar o Pomo. Não podia nem chegar perto de uma vassoura, pois Quadribol era considerado um esporte só para homens em sua família. Achava bobagem, daria metade da pequena fortuna que tinha guardada numa caixinha para ter a sensação de sentir o vento acariciando seus cabelos.
Ajeitou seu bracelete no seu pulso e fez uma careta. Ganhara quando fez dezesseis pelos seus pais. Continha o lema da família, ''Toujours Pur'', gravado no bracelete de cor prateada. Era obrigada a usar quando estava em casa, mas, quando fora, fazia questão de guardar na bolsa ou no bolso mesmo.
Olhou para a janela. A bela luz do luar era o que iluminava seu quarto. Às vezes, sentia vontade de apenas ficar a admirá-la, como se fosse a resposta a todos seus problemas. Contudo, se fosse fácil assim, não se chamaria Lyra Black. Para muitos, seu nome era um tanto diferente, mas era único para ela. Isso a tornava diferente em meio a muita gente. Além, é claro, do forte sobrenome que a garota carregava consigo.
Agradeceu a Andrômeda, a irmã mais nova depois dela, por ter a maquiado. De tão ansiosa, mal conseguira manejar o lápis de olho sem tremer as mãos. Sorriu quando a irmã soltara uma risada quando viu seu rosto borrado pelo lápis quando chegara no quarto. Das outras três, considerava Andrômeda a mais sincera e a pela qual tinha mais afeto. Bellatrix era uma manipuladora mesquinha, enquanto Narcissa era levada por Bellatrix.
No espelho, estava refletida uma garota com vestido vermelho, com cabelo perfeito e com o rosto perfeito. Era o orgulho de sua família por causa da sua aparência. Quando entrava em um cômodo, sempre chamava a atenção. Não gostava de tanta atenção, não gostava dos olhares que Bellatrix e Narcissa a lançavam quando tiravam a atenção delas.
Sorriu. Sentia-se bonita. Sabia que, depois, subiria o mais rápido possível para tirar a maquiagem. Sabia que ficava bela usando os produtos, mas sabia, também, que era muito artificial. Que não era ela.
Forçou-se a andar para fora do quarto. Tentava não fazer barulho ao usar os sapatos de salto alto pretos pesados que insistiam em fazer som ao contato com o chão do corredor. Estava atrasada. Todos esperavam por ela, todos queriam que ela logo entrasse pela maldita porta que dava ao grande salão da mansão para logo terem uma refeição.
E foi o que ela fez.
Tomou coragem e abriu as duas grandes portas com cuidado. Os burburinhos que perpetuavam o salão logo cessaram quando a herdeira mais nova dos Black adentrou nele. Ela entrou com um sorriso no rosto ao ver que Andrômeda estava sorrindo para ela antes. Tinha alguns convidados também junto a mesa, concluiu que esse deveria ser o por que sua mãe exigiu que ela tivesse tão bem arrumada.
— Lyra, que bom que você chegou —Druella, sua mãe, disse com uma voz doce, que fez a filha levantar uma sobrancelha, confusa. —Que bom que você chegou! Estávamos te esperando.
Sua mãe nunca tinha um sorriso daquele jeito. Queria saber o que estava acontecendo. Olhou para Bellatrix e Narcissa, que trocavam risinhos — elas sabiam de algo. Mordeu o lábio frustrada, sentia que o almoço não seria como pensava que iria ser.
Druella apontava para uma cadeira vazia ao seu lado. Lyra balançou a cabeça e seguiu até o lugar, com passos leves e demorados. Enquanto isso, olhava para os convidados. Via-os de vez em quando. Era a família dos seus tios. Respirou fundo e sorriu forçadamente a todos que estavam na mesa, sem nem mesmo olhar na cara deles.
Estudou a mesa já posta, e algumas pessoas já começaram a se servir. Estavam servidos todos os seus pratos favoritos, dentre massas até frango e sobremesas. Franziu a testa, estranhando tudo isso. Não tinha razão pela qual fazer isso para ela, ela nem era a filha favorita.
Quando tinha se acomodado na cadeira, sua mãe voltou a falar com ela:
— Sabe, filha, sabemos que você concluiu seus estudos em Hogwarts... — a filha assentiu, fazendo a mãe continuar. —Você já tem dezoitos anos e não arrumou nenhum marido ainda.
— Não por falta de oportunidade — resmungou Bellatrix, o que fez levar um olhar fulminante de Druella.
— Eu e seu pai — continuou, agora direcionando seu olhar a ela — estávamos pensando em casar você com seu primo, Regulus — Quase se engasgou com o suco que tomava. Ela não estava acreditando. Não podia acreditar que Druella faria a mesma coisa que fez com Narcissa e Bellatrix. Ela era a filha mais nova, deveria poder escolher alguém que queria, mesmo que tivesse que ser sangue-puro.
Os seus pais viram que ela estava sem reação, apenas os olhando como se tentasse acreditar. Ela teve vontade de rir de escárnio, mas, pela cara deles, não era coisa a se rir. O Senhor e a Senhora Black não tinham tempo para tal tolice.
— Lyra, o casamento ajudaria muito a nossa família — seu pai se intrometeu. — Prolongaríamos a linhagem de sangue-puros, pelo menos por mais uma geração.
Sua cabeça girava. Pediu licença e se retirou da mesa. Queria vomitar, tanto palavras quanto o suco que tomara, só para poder tirar o que se retinha nela. Ela não conseguia mesmo acreditar que estariam a forçando a isso. Eles estavam trocando sua liberdade de ser solteira ou se casar com quem escolhesse por causa da maldita linhagem. E ela ficaria presa a homem que só conhecia de nome: Regulus Arcturus Black.
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Blood Moon (Marauders Era)
Fiksi PenggemarLyra Rosier Black é a filha mais nova da família Rosier-Black. Difere-se muito das irmãs pelo fato de amar a vida e ver sempre um ponto positivo nas piores situações. Além da sua visão diferente da vida e o seu otimismo, não carrega a mesma crença d...