Parte 27

1.1K 60 4
                                        

 - O-quê? - Gagueja Guilherme em um tom baixo, como se a voz desaparecesse. - Co-como?

- Só sai, quando um de nós morrer, essa é a regra daqui deste lugar. - Ri Gustavo ainda com os olhos sangrando.

- Que lugar é este? - Pergunta Guilherme semicerrando os olhos.

- Esse lugar? - Gustavo sorri. - É o própio inferno. - Gustavo abre os olhos, cuja cor agora era vermelho-sangue. Sombras apareceram atrás dele, o elevando ao alto.

-------------------------------------------------------

  Lady ria enquanto segura o pescoço de Ashley. Ashley fechou os olhos, tentou se acalmar, e empurrou Lady com toda força até a parede. Ela passou a mão nos olhos com força. Sua expressão não havia mais medo, nem tristeza, havia raiva.

- Não vou mais permitir que aconteça algo pessoas que eu gosto. Mesmo que eu perca minha vida. Mas, se eu for morrer, você vai comigo. - Ashley se levantara, cerrou os punhos, fechou os olhos mais uma vez, respirou fundo, e tocou na parede. Um buraco negro apareceu na parede e de lá saia, vários demônios e monstros, diferentes, bizarros, e insanos. 

- Então é assim? - Lady ri. - Vamos ver. - Lady recita umas palavras antigas demoníacas, e estende a mão no chão, fazendo aparecer almas.

- Isso acaba hoje! - Grita Ashley.

- Com certeza. - Lady sorri. 

---------------------------------------------

- Roberto? - Paula estava em um lugar estranho, bizarro, que tinha odor enorme, como algo morto. 

   Paula estava com o braco direito sangrando, não sabia ao certo o que havia acontecido, ela se levanta com dores em todo o corpo, havia vários cadáveres no chão, e sangue por todo lado. Ela escuta algo gemer. E andou até onde havia esse barulho. Tinha um pedaço de madeira alto, muito alto. E de lá, escorria muito sangue, que ia até o chão. Ela elevou o olhar, mas só via escuridão. Olhou ao lado, e havia uma escada que ia para cima. Ela subia, e subia, a madeira era realmente alta. Quando ela se cansa, e eleva o olhar mais uma vez, vê duas pernas. De imediato sobe mais, quando aparece o rosto do tal cadáver, ela paralisa e chora. Era Roberto.



Almas obscurasOnde histórias criam vida. Descubra agora