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As semanas se passaram rapidamente, deixando todos da minha família tensos, os ânimos e os nervos a flor da pele

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As semanas se passaram rapidamente, deixando todos da minha família tensos, os ânimos e os nervos a flor da pele. A tensão estava tão paupável, que estávamos reunidos na sala da casa da minha mãe, tia Tati e Alessandro, tia Mel e Nicolas. Inspirando fundo encarei todos, eu me sentia angustiado, a Manu estava estranha, mais fechada esses dias, não sei se eu que estava disperso demais e estava imaginando coisas. Minha vontade nesse momento era de está na empresa envolvido em variados tipos de projetos, não aqui, mais pela minha mãe eu vim, seu medo de que acontecesse algo comigo era perceptível, naquela semana tive o desprazer de encontrar com a tal Keyla, isso estava mexendo demais com ela. O que deixava a situação mais aliviada era que meus primos estavam na faculdade.

Desvio meus pensamento vendo minha mãe seria encarar meu pai, ela tem uma revista na mão.

- Eu quero o divórcio.

- Ahmm.... Pelo amor de Deus Sara, eu não....

- Henrique eu me tornei corna para todo o País, claro isso se não está rodando essa maldita foto em outros, ai serei a estilista corna para o mundo todo, você não deveria deixar aquela piranha te beijar.

- Eu já disse, que estava naquele hotel para uma reunião que tinha finalizado e por coincidência encontrei a prima da Manu, desde o dia do almoço nós percebemos algo nela, eu fui apenas conversar, mas a garota mal olhava em meus olhos, e tudo aconteceu rápido, a Keyla apareceu e me pegou desprevenido me beijou, não tinha paparazzi, foi armado, e agora você quer separar de mim?

- Armado? Se estava no restaurante apenas você e Elizabeth, foi armado por quem?

- Pera aí... - Tio Alessandro se levanta. - Como essa menina estava no hotel que você estava Henrique? Aquele lugar é caríssimo, a Manuela pareceu tão simples, não sabia que a família é rica, e o mais importante o que a Keyla disse a você?

Meu pai suspira e se senta. - Aquela maldita, disse que eu terei uma surpresa o mais breve possível, e antes que eu dissesse algo me beijou, você pode ver eu estava sentado e ela chegou por trás, quem é que tirou a foto estava na frente e a única pessoa, Porra! - Ele passa as mãos pelo cabelo. - A prima da Manuela. Ele me encara e minha mãe se senta ao seu lado, estão visivelmente abalados.

– Como? O que significa tudo.... – minha mãe diz mas para de falar e fica em silêncio.

Tio Nicolas que estava calado a um bom tempo, pega sua bebida e sorri de lado, depois do que aconteceu com a tia Tatiana ele se tornou mais desconfiado, presando pela segurança de todos, ele pega a pasta e retira um envelope marrom, com cuidado ele retira os papéis de dentro e coloca na mesa. - Eu tomei a liberdade de investigar sua namorado sobrinho.

Ele me encara e eu me torno tenso. - Mas porque?

- Nunca se sabe, o que mais me deixou intrigado nessa investigação é que ela não tem na certidão o nome do pai, somente da mãe, a vida da sua garota é incógnita, apesar de no relatório constar tudo que ela fez, o que é estranho,não a ligação a essa prima dela, o sobrenome comum, o detetive não achou nada, então decidi investigar a mãe. – Ele sorri de lado. – O detetive disse que a investigação está melhor possível e logo teremos respostas.

– Filho, você sabe que não somos de nos envolver em sua vida particular e sempre te apoiamos, mas está muito estranho, tenha essa situação como precaução. – Meu pai diz e toca no joelho da minha mãe. – Amor vamos...

Minha mãe se levanta. – Quem fez isso, quer ver o caos na família, então para todos os efeitos estaremos divorciados Henrique.

– O que? Que ideia maluca é essa? Não começa Sara, você adora atrair problemas.

– Não é maluca pensa bem, vamos ficar um passo à frente dessa maluca da Keyla, o que não consigo entender é o que Elizabeth faz parte dessa história.

– Mãe eu posso falar com a Manu.

– Não mesmo. – tia Mel pula do sofá. – Está na hora de agirmos meninas.

As três sorriem e se levantam. – Vamos descobrir ainda hoje. – Tia Tati diz.

– E como as malucas pensam em fazer isso? – Agora é tio Ale que está em pé com os braços cruzados.

– Atraindo as pessoas certas, no caso, Manuela e Elizabeth. – Minha tia diz revirando os olhos, concluindo ser o óbvio.

Eu me levanto. – Essa ideia é sem qualquer fundamento, mãe não tem como você fingir que está solteira, a reportagem é de hoje.

Ela da uma gargalhada. – Filho um peido que dermos é motivo de sair nas revistas, eu só precisa sair sem anel, e pronto está feito, hoje não marque nada com sua namorada, irei convida-la para uma balada.

– Balada? Sério mesmo Sara. – Meu pai diz totalmente irritado. – As três pensaram isso.

– Henrique menos drama, não deixarei nenhum homem enfiar a língua em minha boca , pode ficar tranquilo.

A discussão se torna acalorada e eu sinto meu celular vibrar, me afasto e o pego.

Alô, Arthur??

– Quem é?

– Tenho algo muito importante a falar com você.

– Quem está falando? – Ouço um suspiro e logo após um sorriso.

Sou Luna Lombardo, filha do Juiz Joaquim, não sei se lembra de mim com a Manu.

Eu puxo na memória e lembro da garota, a Manuela estava sentindo falta dela, não entendo o porque dela me ligar.

O que você quer?

– Tenho algo muito importante relacionado a Manu para te falar, podemos nos ver.

Minha cabeça está explodindo e estou zero para paciência. – Sinto muito, mas não posso.

– Ok eu aguardo, esse é meu número, me ligue se mudar de ideia, é algo que pode mudar seus planos.

A maluca desliga e eu me sinto muito frustrado, que amiga é essa? Qual é o assunto? Empurro qualquer dúvidas nesse momento e saio da casa de meus pais.

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