Intenso

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Nossa semana foi extremamente massante e produtiva, estou em experiência numa empresa super conceituada. Depois do dia que estive na casa do Arthur não tivemos tempo de nos ver, ele esta atarefado com as duas empresas, e acabou que nosso jantar em família foi remarcado com o que aconteceu ao primo.

Hoje é sábado e esta um dia até ensolarado, aproveitando minha folga decido correr no  central park,  já arrumada me observo no espelho, eu me sinto tão mulher, tão feliz,  inspiro fundo, coloco meu fone sem fio e ligo meu iPhone, selecionando a play list, o som de The Nights invade meus tímpanos me deixando animada.

Corro por uma hora sem pausa, cansada me sento no momento em que meu celular vibra. Arthur me liga perguntando onde estou e pede para aguarda‐lo que esta próximo, é o que faço durante os vinte minutos.

Sei que devo estar uma bagunça porém o olhar de Arthur me deixa totalmente em chamas, eu me levanto para cumprimentá-lo,  mas seus braços estão em volta da minha cintura e seus lábios estão quentes, primeiro ele me beijar com delicadeza, uma provocação suave, que me faz gemer em seus lábios, logo sua língua brinca com meus lábios e ele da uma mordidinha, sua língua está com gosto doce e por esse motivo me faz gemer novamente, quando ele decide me beijar e mergulha a língua, sinto meu corpo inteiro ligado a ele, que explora a minha boca ávida, um gemido reprimido escapa dos meus lábios e é engolido por ele, quando sua mão desliza entre nosso meio e ele aperta meu seio direito, me sinto mais quente que um vulcão, estamos dando mais que um amasso no parque, meu corpo inteiro deseja tê-lo me tocando, me beijando. Ofegantes afastamos nossos lábios, mas ainda assim consigo sentir a protuberância em minha perna, Arthur está excitado.

– Porra Manu, você só pode esta querendo me matar.

Ainda com os lábios formigando, eu inspiro profundamente enchendo meus pulmões. – Eu não fiz nada.

Ele sorri e gruda mais nosso corpo. – Voce tem sorte que estamos em público, e me preocupo com exposição.

Eu sorrio e ele ataca meus lábios novamente.

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Ester não consegue acreditar em tudo o que aconteceu comigo tão rapidamente, um sorriso brinca em seu rosto,  muitas coisas aconteceram ao mesmo tempo, eu mesmo fico me perguntando como o destino me levou até Arthur? Talvez se eu dissesse a qualquer pessoa que o estou namorando  iriam zombar de mim.

– Ei estou aqui e quero saber, vocês já...

A corto. – Não,  estamos juntos a poucos tempo, sei lá  não quero acelerar as coisas.

Luna da um muchocho ao lado, ela se manteve quieta a conversa toda, parecia incomodada. Ela revira os olhos e fala com desdém. – A Manu, você está sendo puritana demais, com certeza você teve as melhores instruções, acha que o Arthur vai aguentar ficar muito tempo sem uma boa foda.

– Credo Luna.... a Manu esta certa de fazer sexo no momento que se achar segura e pronta para esse grande passo, afinal de contas é algo que não tem como reverter.

– Aff... apenas sexo, Manuela deveria nos instruir a como segurar um boy rico, afinal de contas sua mãe era expert no assunto.

Me sobressalto e encaro uma das minhas melhores amigas que não estou reconhecendo. – Qual o seu problema, Luna, desde o momento que confirmei meu namoro com Arthur, você esta mais retraída, e agora dizendo esse tipo de coisa.

– Só acho que esta sendo puritana demais. – Ela da de ombros.

Ester a observa e balança a cabeça negando.

– Caramba eu sabia que você tinha um pai preso, mas você é filha do juiz Marcelo Reinan. – Luna diz e da uma gargalhada, pego o documento de sua mão, nesse momento me arrependo de ter aceitado a ajuda dela.

– Você sabe muito bem que não o considero como meu pai, e sim um progenitor, nada mais, minha mãe fez as duas funções muito bem.

Ela sorri. – Isso não muda o fato de que você é filha de sangue dele.

Não gosto nenhum pouco a maneira como ela fala, e até mesmo Ester que esta arrumando mais algumas roupas na caixa  que faltou, colocar decidir doar as maiorias das roupas da minha mãe.

–   O que tem demais nela ser filha desse juiz Luna? Nada muda para nos em relação a isso. – Ester diz a encarando com as mãos na cintura.

Ela da de ombros. – Calma meninas, eu só achei interessante, e meu pai sabe de umas coisas dele antiga, mais deixa pra lá, você não vai querer saber mesmo. – ela me encara levantando a sobrancelha.

Depois que as meninas foram embora me aninhei na minha cama, saber que Luna sabe de algo que eu evito desde sempre me da uma angustia, minha amiga estava com um olhar intrigante e até mesmo desdenhoso.

Infelizmente Arthur teve que fazer uma rápida viajem a trabalho o que faz com que  fiquemos uns dias distantes.

Eu nunca pensei que ficaria tão ansiosa por uma ligação, em especial a ligação de Arthur, a voz intensa, sussurrada e quente me deixa totalmente em alerta, ouvi-lo dizer o quanto me queria e sentia minha falta deixava tudo ainda mais quente, eu estava contando os minutos para tê-lo junto de mim.