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Por incrível que possa parecer, ver Manuela com o cachorrinho e o sorriso contido, me deu esperança, um sentimento de alivio e felicidade

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Por incrível que possa parecer, ver Manuela com o cachorrinho e o sorriso contido, me deu esperança, um sentimento de alivio e felicidade. Esses dias que ela esta aqui hoje está sendo a primeira vez que volto para o casaram feliz. Eu vou direto ao meu quarto rejeitando os chamados para comer, e me permito dormi, juro que é o primeiro dia em que durmo sem preocupação e medo, porque o medo tem sido meu companheiro esses dias.

O cansaço do meu corpo e mente resolveu cobrar a minha total negligencia com que venho tratando, acordo as nove da manhã e me espreguiço, pulo da cama me sentindo totalmente pronto para enfrentar mais um dia imprevisível.

Assim que finalizo todo meu ritual de higienização, eu vou no closet, pego uma roupa esporte, short, regata e tênis, uma corrida será perfeito, já arrumado e com fome, vou em direção a sala, mas o barulho da cozinha me faz sorri, a família esta reunida, caminho em direção e assim que adentro todos estao tomando café, a conversa é animada.

Pigarreio fazendo todos me observar. - Bom dia.

O coro respondendo me faz rir, todos estão reunidos comendo, menos Sophia e Nanda duas preguiçosas, do jeitinho que são acordaram mais tarde, minha mãe quebra meus pensamentos beijando meu rosto.

- Bom dia querido, fico feliz que tenha conseguido dormi bem.

Antes que eu consiga a responder o barulho da campainha chama a atenção de todos.

- Eu vou, vai se sentar e tomar seu café, tenho certeza que é o jardineiro.

eu nego com a cabeça. - Termine seu café mãe eu vou.

Ela da de ombros em agradecimento sorrindo, eu saio da cozinha indo em direção a porta de entrada, assim que abro sinto o ar sair dos meus pulmões e voltar de uma maneira tão lenta que tenho que me encostar a parede.

Linda, descabelada com carinha de quem acordou agora, avalio seu corpo a barriguinha saliente as curvas e os seios farto, caramba! ela esta com uma camisola roxa longa, o cachorrinho agarrado em suas mãos, volto meu olhar para ela e percebo ela engolindo a seco, passa a mão que esta livre tentando ajeitar o cabelo e da um passo para trás.

Eu volto a minha consciência quando percebo o que ela está prestes  a fazer, fugir.

- Manu.

- Arthur. - Sua voz é um sussurro.

- Tudo bem?

ela balança a cabeça negando, depois volta a me encarar. - Descu... é desculpa eu não deveria ter vindo eu...

- Você é bem vinda aqui.

- Não eu... - Ela se vira e percebo que não vou conseguiu segura-la, mais alguns passos a frente e ja ouço minha mãe.

- Arthur que demora, sabia que você não saberia dizer o que preciso para o jardi...- Ela percebe que estou olhando a frente e vê Manuela de costa. - Ei Manu?

A Manuela para de caminhar, e se vira lentamente, minha mãe abre um sorriso de quem vai aprontar, ela caminha e para em frente a Manu e sorri a abraçando. - Não acredito que veio até aqui e já iria embora?

- Eu queria falar com a senhora Tatiana.

Minha mãe gargalha. - Não a deixe te ouvir chamando de senhora, venha estamos todos tomando café.

- Não eu nem.. - Minha mãe a corta. Oh meu deus que coisinha mais linda, qual o nome?

ela o toma da mão de Manuela e segura em seu ombro a levando para dentro.

- Cachorro?

Dessa vez eu que sorrio a fazendo me encarar. - Desculpa mais ele é um cachorro precisa de nome.

Ela revira os olhos. - Eu sei não tive tempo, ele estava na minha porta, não sei quem me deu, foi um de vocês.

Negamos. - Vai ver a pessoa que deixou na sua porta sabia que teria muito amor para esse serzinho.

Manuela só percebe que esta na cozinha cheia quando todos a cumprimenta sorrindo, seus olhos arregalam e ela trava, da pra perceber que ela esta enfrentando uma grande briga interna.

- Sente se aqui, tenho certeza que você não tomou café. - Meu pai diz sorrindo apontando a cadeira do seu lado.

- Não, é obrigado, eu só queria falar com a se... a Tatiana.

Minha tia que tem um pedaço de bolo no garfo sorri. - Querida eu converso o tanto que quiser, mais não vou perde esse maravilhoso bolo, sente-se come e saímos, certo?

- Eu espero lá fora. - Ela se vira e meu pai já esta em pé segurando em sua mão. - Vocês não vão ficar sem comer.- Ele aponta para ela e sua barriguinha. - Já que esta aqui, vai comer, e pela sua carinha tenho certeza que esta sem se alimentar.

Antes que ela retruque esta sendo puxada e sentada ao lado do meu pai, eu sento a sua frente, seus olhos avaliam a mesa e ela fica no bolo que minha tia Tati esta comendo, ela morde os lábios, e juro que não quero ter qualquer tipo de pensamentos pecaminosos, mais é difícil quando tenho a minha frente Manuela, camisola, mordendo os lábios, não deixa pouco para a imaginação.

- Vamos coma.

Meu pai a incentiva e ela vai diretamente ao bolo, ela pega um super pedaço e coloca no prato, sem qualquer cerimonia ela pega o garfo o enche e põe na boca gemendo alto o suficiente para meu pau vibrar na cueca, eu me remexo no meu acento e pego rapidamente um copo de água gelado.

Meu tio Nick se aproxima do meu ouvido. – Soldado ferido, controle os ânimos não quero ver você nessa situação eu limpei essa bunda.

Bebo a água e percebo que ele disse alto o suficiente quando todos explodem em uma gargalhada, Manuela me encara e juro que sua bochecha está rosada, seu olhar volta ao prato e ela come lentamente se controlando eu juro que quero matar minha família.

Barulhos de risadas se aproximando, percebo Manuela tensa, seu olhar vai direto para a entrada onde está Nanda e Sophia rindo e falando alto, ela as observa e engole o bolo como se fosse uma pedra, ela respira fundo, a cadeira está sendo arrastada e cai para trás.

Ela está em pé, e começa a se atrapalhar para arrumar.

– Está tudo bem. – Meu pai diz.

– Desculpa eu, é preciso ir embora eu realmente.

Rapidamente ela tem o bolinha de pelos em seus braços, e da passos vacilantes para fora, antes que ela passe pelas meninas minha tia está intervindo.

– Bora teremos o nosso dia hoje.

Com a mão no ombro da Manu as duas saem.

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