Intenso

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Totalmente constrangida, GAROTA DO RIM!!!! olha em que situação eu acabo me metendo, eu não conseguia dizer nada e olha que eu não sou nada tímida, mas não sei o que essas pessoas tem que conseguem me deixar totalmente encabulada. Assim que chego ao quarto eu vou direto ao banheiro e desfaço meu coque, me encaro no espelho e percebo que o rubor em meu rosto não saiu e demorará por um bom tempo, abro a torneira do lavabo e encho as mãos de água lavando meu rosto, retirando a pouca maquiagem que coloquei, sem removedor eu sofro um pouco mais consigo, depois de secar o rosto na toalha saio do banheiro, retiro minhas sandálias e o vestido.

As imagens que aparecem em minha mente são dos pais do Arthur, os olhares apaixonados o sorriso cúmplice e  a amizade, tudo de forma tão natural, tão puro e verdadeiro. eu me sento na cama apenas de lingerie e vago a mente em cada momento que tive minha mãe ao meu lado, ela sempre dava um jeito de nos divertir durante parte do dia, e a noite trabalhava, quando comecei a estudar, nós nos víamos pouco no final de semana, claro que senti falta de uma presença masculina, na escola em reuniões, no dia dos pais, mas tudo modificou quando completei dezoito anos, eu comecei a perceber que não precisava do homem que eu tinha o sangue, descobri da pior forma que ele era ruim e doentio, nunca quiz conhecê-lo, minha mãe sofreu demais nas mãos dele, ela tinha uma paixão doentia. Eu sinto falta dela, e não é pouco, mesmo que ela me desse diversos conselhos em relação aos homens, faltava o que acabei de ver nos olhos dos pais do Arthur, preocupação, cuidado, amor. Ela tentava me passar as informações de forma profissional, como se estivesse me contratando.

Minha mãe me ensinou a conquistar a ser decidida em diversas questões a respeito de homens, ter domínio do meu corpo e não ter vergonha. Mas ve-lá definhando por um homem maldito, me faz chegar à conclusão que o amor não é bom e por isso esse tempo todo eu nunca cai em investida de homem algum.

Claro que surgiu uma pontinha de inveja dessa família, tudo tão diferente do que vivenciei, Arthur perto dos pais não parece ser um play boy arrogante, se torna um garotão, ele é... é. Eu respiro fundo e só então percebo as lágrimas, e que ainda doe demais a perda, me tornei a garota solitária e carente.

Eu viro meu rosto em direção a porta e o vejo me observando, eu me levanto mesmo sabendo que estou apenas com roupas íntimas, desfaço está arrumando meus cabelos e tento limpar minhas lágrimas, porém é em vão, ele está na minha frente me encarando, sua mão está em meu rosto e ele me faz virar em sua direção e me avalia, eu engulo o bolo que se forma em minha garganta e o soluço que quer romper, seu dedão alisa minha bochecha e ele capítura um lágrima.

– Ei calma, porque você está chorando? Não faz isso comigo. Estou aqui com você.

Ele não deveria está aqui, justo no meu pior momento, eu observo ele soltar a mochila no chão, e sua outra mão vir em direção ao meu rosto, porém sou mais rápida e envolvo meus braços em volta de seu pescoço. Eu apenas choro, demora para eu sentir seus braços envolver minha cintura, eu ofego com o contato.

– Por favor não chora Manu, faz o que quiser comigo, me bate, me xinga, mas eu não gosto de vê-la dessa forma.

Depois de um tempo ainda soluçando eu afasto pouco, nosso rosto está próximo, eu o encaro, ele me encara. Não é ele a tomar a decisão dessa vez, eu observo seus lábios e volto a encara-lo assim como eu ele está observando meus lábios e logo em seguida seu olhar recai para meus olhos, é como um imã que atrai, eu e o beijo.

Nesse beijo eu me permito explorar seus lábios, nossas línguas se entrelaçam de uma maneira alucinante que aquece todo meu corpo, um gemido involuntário escapa de meus lábios, e parece ativar o gatilho que estava faltando para Arthur, ele aperta minha cintura me puxando mais para si.

Sem pensar muito nas consequências eu separo nosso lábios, e retiro sua camisa, ele está ofegante, eu toco em seu corpo e sinto sua pele, logo em seguida pulo em seu colo rodeando minhas pernas em sua cintura, suas mãos estão em minha bunda apertando fortemente enquanto sinto a protuberância, o roçar leve me deixa totalmente excitada, eu mordo meus lábios ofegante o encarando.

Eu volto a beija-lo esse beijo é como uma salvação para mim, limpa a minha mente, me faz sentir viva e quente, me faz ter desejos que eu jamais pensei sentir.

Minha costa toca a cama e ele está em cima de mim, me beijando cada vez mais. Seus lábios se afastam dos meus, estamos ofegantes.

– Porra eu estou tão duro que doe.

Eu não tenho tempo de reponder pois seus lábios começam a trilhar beijos do meu pescoço e vão em direção aos meus seios, ele beija acima do sutiã.

Sua voz rouca me faz jogar a cabeça para trás, e desejar tê-lo. – Você cheira maravilhosamente bem, sua pele é perfeita macia, eu quero tanto estar dentro de você.

Ele volta a beijar meus lábios novamente com ardor, sua mão começa a passar pelo meu corpo conhecendo minha silhueta, meu corpo parece ganhar vida própria, eu me remexo querendo mais do contato, ele sorri em meus lábios, sua mão vai a minha barriga e desce adentrando minha calcinha. Eu estou totalmente molhada, seu dedo escorrega e toca meu clitóris, uma onda de calor me domina porém o medo também me faz acordar para realidade, eu tento me afastar porém ele me encara.

– Ei... você precisa gozar e eu vou te dar isso.

– Eu... não é.

Seus dedos faz movimentos que me faz gemer alto.

– Eu não vou enterrar meu dedo em você, isso será meu pau e no momento certo que você estiver pronta para se entregar a mim.

– O que?

– Você ainda não percebeu, você é minha, e me sentirei honrado em ser seu primeiro.

Puta merda como ele percebeu que sou virgem? Meus pensamentos conflitantes evaporam quando seus lábios capturam os meus e ele volta a circular seus dedos em meu clítoris, seus lábios e seus dedos me deixa fervilhando, alucinada, eu não sei em que momento simplesmente tudo explode dentro de mim, e me desfaleço gemendo seu nome.