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Eu lutei e relutei em aceitar o convite, ou melhor dizendo a intimação da Nanda, mas a garota pode ser um tanto quanto insistente, a te persuadir a aceitar, muita chantagem emocional, e agora estou eu tentando fugir da família em peso nessa festa,...

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Eu lutei e relutei em aceitar o convite, ou melhor dizendo a intimação da Nanda, mas a garota pode ser um tanto quanto insistente, a te persuadir a aceitar, muita chantagem emocional, e agora estou eu tentando fugir da família em peso nessa festa, claro que eu já estive cara a cara com sr e sra Crawford, o que me deixou cheira de receios, e até medo.  Trêmula caminho em direção a minha amiga e a abraço apertado,assim que nos afastamos a vejo acenar para Arthur.

– Uau estava com os sogrinhos e família.

– Fica quieta Ester, eu não estou nada bem, veja. – Mostro minha mão trêmula.

– Ei calma, você sabe bem que ficar nervosa não pode fazer bem para o bebê.

Aceno concordando. – Preciso ir ao banheiro.

Ela me encara preocupada – Ei.... Fica calma, respira. – aceno concordando. – Certo, vou avisar o Dante e já te sigo.

Concordo novamente e rapidamente vou em direção ao banheiro.

Assim que entro vou direto ao lavabo e abro a torneira sentindo a água fria sobre meu pulso, eu deixo por um tempo e logo em seguida coloco a mão gelada atrás do pescoço.

Fecho os olhos e respiro fundo me sentindo aliviar da tensão, eu coloco em mente que preciso me manter o mais longe possível.

Palmas me faz sobressaltar, abro os olhos e vejo através do espelho a garota linda da boate, em que nos encontramos e pensei ser namorada do Arthur, puxo em minha memória e seu nome vem em minha mente, Sophia isso mesmo, ela é a prima do Arthur.

Eu me afasto do lavabo e me viro, ela vem em minha direção lentamente seu olhar altivo me encara de cima a baixo com desdém. Droga. Eu não gosto nada da situação em que me encontro.

– Oi Sophia. – Digo e ela cruza os braços em minha frente.

– Manuela, a filha da puta e do pai estuprador, o Arthur só pode está enfeitiçado, o que você quer em garota? diga qual é o plano.

– Plano? Eu não tenho nenhum, eu...

– Mentirosa. – Ela diz e sua mão atinge com força meu rosto que vira com impacto. – Minha família, principalmente minha mãe sofreu por causa dessa sua maldita família.

– Eu sei, infelizmente não...

– Não me venha com a história de que é diferente, isso não cola, deixe a minha família em paz, você não percebe que ninguém te suporta e só estão te aturando por causa do Arthur e da Nanda.

– Eu não estou com seu primo.

Ela gargalha. – Você é uma vadia mentirosa, olha essa roupa, você está morando na casa dele, qual é Manuela, você seguiu os passos certinhos da sua mãe e tia.

Suas palavras conseguiram me atingir, realmente conseguiram me desequilibrar.

Um barulho logo atrás de mim indica que temos mais pessoas, Ester e Fernanda entram no ambiente e observam confusas.

– O que está acontecendo aqui. – Nanda questiona, e antes que eu responda Sophia está descarregando tudo que ela e sua família acham, mais não diz. – Acorda Fernanda, essa garota é uma vadia interesseira, qual é você acha mesmo que nossa família vai aceitá-la, o pai dela e a tia são dois malditos que merecem a morte, e agora tem ela, com certeza foi muito bem instruída para seduzir meu primo, acredito que tenha tido êxito já que está morando na casa dele.

– Cala a boca Sophia. – Nanda diz e Sophia ri me encarando.

– Eu e minha família te odiamos, tenho nojo de você sua vagabunda, eu juro que vou fazer todos vocês apodrecerem na cadeia.

– Soph... – Antes que eu termine de falar seu nome ela me dá outro tapa.

– Não se dirija a mim garota eu juro que nunca desejei o mal de alguém mais tenho certeza que minha família toda deseja que você suma. – Ela ri novamente. – Manuela todos tem pena do lixo de garota que você é, todos tem dó, você acha o que? assim que esse neném nascer vamos tirar de você.

Ela vem em minha direção mais é barrada pela Ester e Nanda.

– Ei Manu, sai eu vou conter ela... não acredita em nada vo....

Eu não ouço o restante do que a Nanda diz.. a voz da Sophia e suas palavras repetem em minha mente.

Vadia interesseira / A família deseja que você suma/ tirar o neném de você.

Eu dou alguns passos cambaleando, tendo mais e mais palavras da Sophia em minha mente, eu saio do banheiro e fujo da direção do salão, eu só preciso ir embora e pegar minhas coisas, eu preciso sumir, uma bile sobe em minha garganta e eu corro chegando a um grande estacionamento, sem mais tempo, me encosto em um carro e vômito ao lado o pouco que comi. Eu respiro fundo, e assim que levanto a cabeça ouço uma risada atrás de mim, me viro rapidamente e vejo o exato momento em que Keyla retira uma pirua loira e seus cabelos castanhos caem em cascata.

– Muito mais fácil do que pensei, juro que estava armando apenas mais uma ameaça, mas você vir aqui facilitou muito.

– Como você...

– Ah não! Nem comece, se eu entrei nessa festa é porque tive ajuda, o nome Luna te parece familiar? 

Ela me rodeia e toma sua champanhe que tem em mãos. – Tenho mais uma pessoa lá dentro que está disposta mandar para o céu uns cinco maldito Crawford, se vir comigo nada disso acontece.

– Keyla? – A voz da Nanda a faz se virar ficando ao meu lado.

– Filha meu amor, querida eu te amo tanto, tanto.

– O que faz aqui.

– Eu vou fazer o que disse.

– O que? Ei Keyla..

– Mãe... eu sou sua mãe... eu te dei amor, carinho,  atenção, eu Elizabeth, e o que ganhei em troca, sua ausência, nenhum carinho, tudo por culpa dessa traidora, mas isso não vai ficar assim, ela vai prender a não mexer comigo.

Ela levanta a taça e sorri, eu vejo Arthur de longe. – Um brinde a última vez que você verá essa família Manuela Renan, você querendo ou não é uma maldita Renan, nosso sangue corre em suas veias.

– Ei mãe, eu vou com você.

Nanda diz e Keyla joga a taça o barulho me faz sobressaltar.

– Eu não sou burra Elizabeth, se eu te levar em poucos minutos a polícia estará atrás de mim.

– Se levar a Manu também.

Ela ri negando. – Demorará mais para eles acharem, eles não daram tanta importância a uma qualquer, ela não é uma Crawford.

– Ei mãe por favo...

– Chega Elizabeth. – Ela diz e pega um revólver, coloca em minha cabeça.

– A decisão é sua Manu.

– Me leva, me tira daqui Keyla, ou melhor você quer me matar, atira acaba de vez.

– Eu não vou te matar Manuela, se você leu o diário da sua mãe sabe toda a história, e eu não deixo minhas ameaças em vão, então o que eu posso dizer é, se prepare para conhecer o pior que a Tatiana já sentiu, você está entrando no inferno.

Eu simplesmente me deixo ser conduzida para o carro, assim que entro, arranca em alta velocidade.

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