Michael's POV
*Pica? Eu não falei em pica nenhuma* digo a Calum, será? Não, não pode ter sido ele.
*Hum..pois eu..*
*Não acredito que foste capaz, o que é que era?* digo interrompendo-o
*Heroina* diz Calum
*Tu mas..tu consomes drogas? Mas porque é que nunca nos contaste? Como é que te meteste nisto? E mais importante por que é que me fizeste isto? Pensei que eramos como irmãos* digo isto e vou me embora não quero que ele me veja a chorar.
Calum's POV
*Desculpa, não vás. DESCULPA* digo mais arrependido do que nunca. Sinto um líquido a sair dos meus olhos cansados. Passo as mãos pelos olhos para limpar as lágrimas.
Quando volto a tirar as mãos, estou deitado na minha cama, todo soado. Será? Foi tudo um pesadelo?
Parecia tão real, a cara dele quando descobriu. Lágrimas escorrem-me pelo rosto quando penso na possibilidade de perder os meus irmãos.
Eles são me tudo, não tenho mais ninguém. Eles são a minha única família.
Agora que penso, espero que eles não me tenham ouvido, vai ser difícil explicar-lhes o meu pesadelo. Eles vão desconfiar. Oh não o Luke.
*Cal, estás bem?* pergunta-me Luke
*Não, quer dizer sim. Foi apenas um pesadelo* digo
*E queres falar sobre isso?
Não posso, ele iria desconfiar
*Falamos amanhã ok?*
*Claro*
Na manhã seguinte
Calum's POV
O som do despertador a tocar vai ser sempre a coisa que mais detesto ouvir. Acordar com esta porcaria sempre nos ouvidos.
Desligo o despertador apressadamente, para que o Luke não acorde. Não quero ter esta conversa agora.
Levanto-me da cama e vou até ao armário de madeira preta. Desliso as portas e tiro uma caixa com um pequeno cadeado.
Deixo a caixa em cima da cama e vou até à minha secretária e tiro de lá uma pequena chave.
Dirijo-me novamente para a cama e abro o cadeado. Levanto a tampa cuidadosamente olhando para um lado e para o outro.
Tiro de lá a minha seringa já pronta para eu a inserir no meu braço.
Vou para a casa de banho com a seringa no bolso. Quando saio do quarto tento fazer o minimo de barulho possivel. Viro à direita e entro na porta de madeira clara. Tranco a porta e retiro a seringa do meu bolso.
Sento me em cima do tampo da sanita e preparo o braço para a egeção.
Quando egeto a seringa sinto-me muito melhor. É esta a razão pela qual não consigo deixar isto. Sinto-me tão bem quando tomo heroina.
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Olá meninas,
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