Onze;

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Assim que as portas do elevador se abriram, Yoongi deu de frente com Bogum.

- Bogum! - Gabrielle se jogou nele e passou os braços ao redor do pescoço alheio, abraçando. Bogum manteve as mãos grandes nas costas dela. - Como anda a pesquisa?

- Ainda bem. Os Aracnídeos são interessantes, acredita que estou perdendo o medo delas?

- Isso até você se deparar com uma tarântula - desafia Reagan, erguendo o queixo de brincadeira.

- Que horror - Yoongi diz, balançando a cabeça ao se lembrar de como é aquela aranha.

Gabrielle se afastou de Bogum.

- Na verdade, elas não são perigosas para seres humanos, o veneno delas não são nocivos para nossa espécie, mas concordo que ela é assustadora. - Riu.

- Mesmo assim, nunca quero topar com uma desgraça dessas. - Reagan fez uma careta, começando a se afastar com Gabrielle.

- Aracnofobia que fala - provoca Yoon e dá risada quando ela se vira para mostrar o dedo do meio. Ele se virou para o melhor amigo. - Quer carona, né? Você só me espera quando quer carona.

- Quero - o rosto do maior ficou vermelho pela confissão. - Não vou me encontrar com ele hoje.

- Ah, então quando você não volta comigo é porque se encontra com ele? - Questiona o Min, começando a caminhar. - Que bom, que não vai o ver hoje. Já disse que vai dar muita merda essa história de amante.

- Isso se o namorado descobrir, mas acho que não vai, ele é bem bobinho.

- Nada fica atrás das cortinas por muito tempo - avisou, enfiando a mão no bolso do sobretudo para pegar o cartão de identificação.

Ele deslizou o cartão pela fechadura magnética e empurrou a porta. Segurou a porta para o amigo passar e se despediu do segurança antes de soltar a porta.

- Você e o Jeongguk vão se encontrar onde? - perguntou Park, se virando para o amigo antes de começarem a descer a escada principal.

Yoongi sorriu animado.

- No Le Marly! - falou, todo entusiasmado, e Bogum apenas concordou com a cabeça, sem dar tanta bola, já havia ido lá várias vezes: happy hour, almoço, jantar e café tanto da tarde ou da manhã. - Sei que você deve está pensando: "Yoongi, como você nunca foi no Le Marly com seu salário?", mas você sabe que eu faço as doações para abrigos, ajudo os manifestantes e fora com os gastos em casa, e mimos para o Myunjun, claro - sorriu ao se lembrar do filho. - Acaba não sobrando tanto.

- Sobra nem para você - Bogum revirou os olhos. - Pelo menos você tem o Jeongguk que banca esses lugares.

Min se virou para ele, com um olhar irritado.

- Não fale assim! - o repreendeu. - Eu me sinto interesseiro! Não estou me aproximando dele por causa disso.

Bogum ergueu as mãos, rendido.

- Tudo bem, desculpe. Pode me deixar no metrô?

- Claro.

Após deixar o amigo na estação de metrô, Yoongi seguiu ansiosamente para o Le Marly. Tinha uma hora e meia para aproveitar com Jeongguk antes de ir buscar o filho.

Demorou um tempo para chegar no café. O lugar que ele se localizava era a Rue Rivoli. A rua é enorme. Quando chegou à cidade, Yoongi se lembrava de não ter começado dela no início, mas sabia que andou bastante por ela. Quanto mais foi se aproximando do museu, começou a ver a concentração de pequenas lojas, onde ao caminhar pelas longas arcadas, na qual estão uma infinidade de artigos de luxo e souvenires para todos os gostos e bolsos.

Epílogo {🇫🇷} - (Myg+Jjk)Onde histórias criam vida. Descubra agora