Epílogo {🇫🇷} - (Myg+Jjk)

Dix-huit;

bom dia, meus amores, ou boa tarde ou boa noite, sk.
cá estamos com o primeiro de dois capítulos que conta sobre o passado dos taegi. são, no total, umas vinte mil palavras e era para ser um capítulo só, mas achamos que ia ser cansativopara ler e decidimos dividir em dois de treze mil palavras.

pois é, vocês só vão descobrir semana que vem se roupas vão voar pela janela, se vai rolar tapa na cara e fogo no parquinho. eu sou má, eu 💅

espero mesmo que gostem desses dois capítulos e que ele seja esclarecedor sobre algumas coisas 💕

♡

Dez anos e alguns meses atrás. 

Min Yoongi mal conseguiu dormir naquela noite. Ficou rolando de um lado para o outro, contou carneirinhos, mas nada. Não conseguia dormir. Então fez o que gostava: planejou. Algumas pessoas contam carneiro, criam fanfics na cabeça. Yoongi planeja. Ele ficou a noite toda planejando sua vida na França. 

Ele tinha um caderno dos sonhos, onde colocava todos seus objetivos de vida, e lá pôs tudo que conseguiria conquistar na França. 

A cidade que iria morar era uma chamada Chantilly. No começo, pensou que a cidade tinha esse nome porque o famoso creme havia sido criado lá, após suas aulas de francês e lendo os livros da história francesa, descobriu que os dois não tinham nada haver. A cidade tinha ganhado esse nome por causa do rico gallo-romano Cantalius, que construiu a primeira mansão fortificada no local. A cidade era pequena — 12.000 habitantes desde da última contagem de 1999 —, mas era um charme. Seus castelos e jardins que rodeavam a propriedade eram realmente extraordinários. 

A primeira coisa que ele marcou era entrar na Petit Château, a melhor escola local. Ela fazia parte do castelo de Chantilly, uma parte pequena que foi construída para o condestável Montmorency, que depois virou dormitórios de príncipes e agora era uma escola com todos os graus de ensino. Depois de conseguir entrar naquela escola, ele marcou alguns pontos turísticos que gostaria de ir com os pais ou amigos. Seu último desejo da sua nova vida na França era entrar na Universidade  Sorbonne e viver em Paris até encontrar a pessoa que passaria o resto da sua vida. 

Entre essa procura da felicidade amorosa, ele fez uma marcação de pontos turísticos que gostaria de conhecer. Dos mais famosos e dos menos famosos. O primeiro da lista era o Montmartre, um bairro boêmio. 

— Oh, meu amor, você não dormiu? — sua mãe disse ao abrir a porta do quarto e o ver sentado no colchão inflável com uma lanterna e um caderno.

— Estou sem sono — falou, desligando a lanterna no momento em que a mulher acendeu a luz. Ela estava com calça legging, uma camisa de mangas longas felpuda cor de rosa. — Já está na hora? 

— Já. Veste sua roupa que saímos em uma hora. 

Ela deixou a luz acesa e apenas fechou a porta. O quarto estava tão vazio que não tinha nem relógio, Yoongi só soube que estava de dia quando abriu a janela. Devia ser por volta das seis porque o sereno ainda pairava no ar. Ele encostou a porta e foi até a mochila amarela que estava suas roupas. 

Como passaria horas no avião, optou por uma calça moletom, camiseta, tênis e uma jaqueta jeans clara. Vestiu aquelas peças e depois enfiou o pijama e o caderno dos sonhos lá, junto com outras coisas que se entreteve durante a noite. 

Colocou a mochila nas costas e abriu a porta, sentindo-se a própria Dora Aventureira, pronto para uma nova aventura. Yoongi esperava ansiosamente por esse momento (dois meses), quando seus pais anunciaram a mudança para França. Usava seus fins de semana para estudar francês e se preparar para a mudança enquanto seus colegas passeavam, procrastinavam e faziam tudo o que crianças de 13 anos faziam para arrumar confusão. Mas Yoongi não. Ele era o menino que passava as noites estudando, sentado no chão da sala, enquanto seus pais fofocavam e resolviam como levariam os móveis da casa de um continente até outro.