3. I'm lying in the ocean

1.9K 332 929
                                    

Draco Malfoy pov


A tanto tempo não ouvia a doce voz de um anjo rotulado como o maldito santo Potter.

Uma faca enfiada em meu peito, e a dor de tê-lo mantido longe por tanto tempo e finalmente ouvir a voz dele do outro lado da linha interrompendo a minha conversa em conjunto com Polly, Régulos, e Snape.

Meu primo não teve muito o que fazer, a ligação foi encerrada e fiquei pelo resto do dia ouvindo minha cabeça zumbir a voz de Harry.

Sinto tanta falta.

— Vai passar o dia todo bebendo esse whisky barato se sentindo um merda por não responder nada quando Harry interrompeu a ligação?

A garota de pele pálida e cabelos negros sentou a minha frente, com seus lábios vermelhos e suas vestes verde-musgo. Pansy era incrivelmente irritante, e desde que a trouxe para cá, tem sido um porre.

— Vai beber comigo, ou vai continuar escondendo que está fodidamente triste pelo seu término com a Hermione?

— Touché — Pigarreou, pegando um copo e se juntando a mim para beber, no caso ela bebeu suco, pois não podia beber álcool.

A última vez que estive livre, foi no aniversário de Amora quando fui separado de Harry e sendo levado para uma base militar, onde não me deram o direto de recorrer a um juiz, como seria o ato legal.

Em vez disso, me manteram trancado em uma sala com trinta e oito criminosos na base, como se fossemos exilados e o mundo esquecesse que existiamos. Sem avisar a familiares, a justiça, ao mundo. Nos mantinham ali em busca de informações.

Os maiores eram mantidos lá para que não fugissem, e contassem segredos do que seja lá as coisas que trabalhávamos. Tentaram a todo custo me fazer contar como se infiltrar na cede de trabalho de Grindelwald.

Como se eu fosse realmente contar. Devido a isso, fui espancado inúmeras vezes por militares, malditos que se escondem naquele inferno impedindo que tivéssemos uma prisão digna, como os criminosos comuns.

O governo sabia disso, sabia que mantinham trinta e oito homens presos no meio do nada em uma base militar onde quase nos mataram, e se matassem, ninguém saberia.

Todavia, eu não sou burro, planejei a minha fulga junto de dois homens, Crabbe e Goyle, consegui entrar em contato com Blaise lá de dentro, fazendo Goyle invadir o sistema policial, o que foi moleza após roubarmos alguns dados da tenda do General quando o mesmo levava um de nós para ficar olhando sua cara de bunda enquanto o mesmo tomava café.

Um plano minimamente calculado por quatro anos, certo dia, uma barata desorientada circulava pelo corredor das celas, como se procurasse algo, e quando me viu, entrou em minha cela e eu a peguei sabendo que aquilo era um sinal. Era um robô, e não uma barata de verdade, com frequências de ondas menores que não poderiam ser percebidas pelos militares. Quebrei o robô pegando às três pílulas de um remédio estrangeiro da qual em menos de três horas, Goyle, Crabbe e eu "morreríamos", e sim, eu morri. E quando foi descoberto, o General não fez muita questão de nos enterrar, como esperado, nossos corpos mortos foram colocados em caixas e jogados no mar, e antes que pudéssemos realmente ficar totalmente abaixo da água, voltamos a vida.

Blaise conseguiu uma pílula que nos matava por algumas horas. Isso era fodidamente surreal. E nós voltamos a respirar. Voltamos a vida. E agora eu poderia dizer que morri e ressuscitei.

E foi assim que Rony e Blaise conseguiram tirar Crabbe, Goyle e eu da merda. Depois de todo esse tempo eu me vi livre.

E buscava o meu lar...

Santo MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora