Danger

28 3 13
                                    


Pag. 11

Loki

Caminho pelo extenso corredor até chegar ao elevador da torre, aperto o botão para chama-lo e meu Deus como isso aqui fica cheio de criaturas, andando com seus saltos e suas caras amarradas como se fossem os reis de tudo aqui.

Entro no elevador e percebo que o rumo dos meus pensamentos vão caminhado para outros lados com a Hyacinth, cada dia que se passa eu me sinto mais preso a ela, mais próximo e consequentemente mais distante do que propósito, que é o de me juntar a ela e conseguir fugir daqui.

Finalmente chego no andar correto, aquele enorme "A" em todos os cômodos nesse andar, chega a ser bem patriota, mal coloco os meus pés do lado de dentro e o Tony Esterco já está me esperando, como uma cara de poucos amigos...

- A princesa asgardiana apareceu!!! Diz Tony

- Aí como seu senso de humor é infantil e prepotente.

- E aí o que esteve fazendo? Tomara que não tenha feito mal a menina. Diz Tony

- Sua aranha correio não te passou o recado não? Pergunte a ele! Bom e quanto a menina se ela conseguir andar hoje vai ser um milagre! Falo entre risos.

- Você não presta, seu insolente! Diz Tony partindo para cima de mim.

- Eu nunca disse que prestava!

- Tony solta ele! Diz Natasha

- Está interessado na garota Tony?

- Escuta aqui o rena do papai Noel, ela é só uma menina, e eu não estou interessando nela é só instinto de proteção ela é filha de um grande amigo meu e eu também tenho uma filha e não gostaria que isso acontecesse com ela. Diz Tony

Thor escuta o barulho das vozes altas e gritos e caminha até a sala.

- Tony solta ele. Diz Thor

Tony tira o seu antebraço do meu pescoço e me empurra para frente do meu irmão.

- É verdade isso irmão? Diz Thor

- Ah... isso você vai ter que perguntar para ela, agora me deem licença, eu preciso de um banho depois desse estúpido encostar em mim.

Passo no meio de todos e caminho até meu quarto ou prisão, cela, sei lá até porque eu não tenho liberdade aqui então provavelmente é algo assim.
Chego até a porta do meu quarto mas eu hesito em entrar, não quero deixar aquele clima estranho, ou mentir, eu estranhamente não sinto vontade alguma de mentir nesse momento mas é só quando a Hyacinth está envolvida. O que é estranho.

Ao mesmo tempo que eu quero usá-la para o meu real proposito, levar ela pra cama, eu também quero possuí-la, quero ter ela para mim. Ela me faz me sentir bem.

Escuto barulho de passos o que interrompe os meus pensamentos eu rapidamente abro a porta do quarto, entro e tranco a porta. Não estou afim de falar com ninguém, me jogo na cama e fico jogando uma bola de cristal que tinha na mesa para o alto e pegando de volta. Retomo o caminho de meus pensamentos.

Eu quero... Eu quero estar com ela o tempo todo, ela me faz me sentir bem, me sentir importante, me sentir alguém... coisa que só a minha mãe fez...
Eu quero chamar ela de minha, completamente minha!

Me levanto da cama e caminho de um lado para o outro no quarto.
O chão estava até escorregadio de tanto que eu pisava nele, puxei as cortinas porque não estava aguentando a luz do sol na minha face. Me viro e caminho até um criado mudo que em cima tinha uma jarra com água e um copo, pego um copo de água, bebo e me deito na cama novamente. Eu preciso descansar tem dias que eu não durmo, mas também isso seria impossível, com tantos pensamentos revirados e questões para resolver que fica impossível dormir...

Burning PassionOnde histórias criam vida. Descubra agora