3- De volta ao futuro

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S/n:

Entramos lá e fiquei surpresa. Ainda estava tudo lá.

Bom, não sou uma rainha coroada por Aslan, mas acabei tendo um cargo importante na nobreza por ser a namorada de Pedro, me tornando uma quinta rainha.

Fui até o meu baú e não tinham tantas coisas legais lá.

— Pelo Leão, guardaram até essa geleia! — falei pegando aquela coisa. Eu abri e magicamente não estava podre. — Ainda é comestível.

— Eu era tão alta. — disse Lúcia segurando um dos seus vestidos.

— Não, é que você era mais velha. — disse Susana.

— Ao contrário de dezenas de anos depois, quando é mais jovem. — disse Ed com um capacete maior que ele.

Continuei mexendo em tudo e achei minha espada. Pedro me deu no nosso primeiro Natal, tempos depois da coroação.

Essa espada tem uma flor de ouro esculpida na ponta, representa a chegada da primavera e consequentemente os nossos momentos mais felizes juntos.

Achei minha pequena adaga (Susana a chamou de "Ver Aureum", que significa "Primavera de Ouro" em latim).

— O que foi? — perguntou Lúcia a Susana.

— Minha trompa... Devo ter deixado na cela no dia que voltamos. — respondeu ela.

Depois Pedro foi abrir seu baú. Pegou sua espada e ela continua linda.

— Nos dentes de Aslan o inverno morrerá... — disse ele.

— Em sua juba a primavera voltará. — disse Lúcia. — Os nossos amigos; o Sr. Tumnus, os castores... Todos se foram.

Essas palavras foram como facadas no meu coração. Tivemos tantos bons momentos juntos. Cresci com eles e agora não estão mais aqui para verem que eu estou bem.

— É hora de saber o que aconteceu. — disse Pedro.

Peguei um dos meus vestidos e fui trocar aquela roupa da escola. Depois todos fizeram isso.

Peguei minha espada (e a geleia) e seguimos de volta para a praia.

Um pouco à frente tinha um rio e um pequeno barco nele.

Susana armou seu arco e atirou no barco, já que os homens que estavam nele iam jogar um anão dentro do rio. E realmente jogaram.

— Larguem ele! — disse Susana e atirou em um dos soldados enquanto Pedro e Edmundo iam salvar o anão. O outro soldado se atirou no rio.

Eu e as meninas fomos para a margem do rio e logo Pedro chegou com o anão enquanto Ed arrastava o barco.

Lúcia cortou as cordas que prendiam as mãos do anão, que não parecia ser nada simpático.

— "Larguem ele!", foi o melhor que pode pensar em dizer? — perguntou o anão.

— Um simples "obrigado" já seria o bastante. — disse Susana.

— Estavam me afogando muito bem sem sua ajuda. — disse ele.

— Devíamos ter deixado. — disse Pedro e pisei no seu pé.

— Por que eles queriam matar você? — perguntou Lúcia.

— São telmarinos, é o que eles fazem. — respondeu.

— Telmarinos? Em Nárnia? — perguntei.

— Onde estiveram nos últimos cem anos. — falou.

— Isso é uma história meio longa. — disse Lúcia.

— Pedro. — falei e devolvi sua espada.

— Obrigado minha rainha. — disse ele e soltou um beijinho no ar.

— Só pode ser brincadeira! São vocês? Os Reis e Rainhas do passado? — perguntou o anão.

— Sou o Grande Rei Pedro, O Magnífico. — disse Pedro e estendeu a mão.

— Você podia ter omitido a última parte. — disse Susana e arrancou uma risada daquele anão.

— Podia. — disse ele.

— Pode se surpreender. — disse Pedro e deu sua espada para o anão.

— Ah, é melhor não fazer isso rapaz. — disse o anão.

— Eu não, ele. — disse Pedro referindo-se à Ed. Incrivelmente conforme o tempo foi passando, Ed se tornou uma pessoa linda (por dentro e por fora).

Começaram a lutar e confesso que rimos de algumas coisas.

Logo Ed ganhou e o anão caiu no chão.

— Não é que a trompa funciona mesmo? — disse ele.

— Que trompa? — perguntou Susana.

— Como se chama? — perguntou Lúcia.

— Uma pergunta de cada vez. Estou falando da trompa da Rainha Susana, basta assoprar e o socorro virá. Era essa a superstição. — respondeu o anão.

— Não é uma superstição. — disse ela.

— O meu nome é Trumpkin. — disse o anão.

— Lúcia. — disse ela.

— Edmundo e S/n, a dupla dos que odeiam estudar. — disse Ed.

— Eu não odeio estudar, só é horrível. — falei.

— Odeia sim. — disse Ed.

— O que aconteceu enquanto estávamos fora? — perguntou Pedro.

— Os telmarinos invadiram Nárnia, destruíram Cair Paravel, quase deixaram os narnianos em extinção e desmataram grande de parte das florestas. — disse Trumpkin.

— Tem mais? — perguntei.

— Claro. Agora que o príncipe Caspian fugiu do castelo, seu tio Miraz irá assumir o trono e prometeu eliminar todos os narnianos de uma vez. — disse ele.

— Precisamos encontrar os narnianos urgentemente. Não podemos deixar que esses telmarinos idiotas façam mais alguma coisa com o meu povo. — falei.

— Nos leve até eles senhor. — disse Pedro.

— É um longo caminho. — disse Trumpkin e seguimos ele, mas depois Pedro lembrou do mapa e foi nos guiando.

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A geleia: Sou imortal galera
Com certeza é uma coisa que anda marcando minhas fanfics: A geleia.

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𝗙𝘂𝗴𝗶𝘁𝗶𝘃𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗡𝗮𝗿𝗻𝗶𝗮 |2Onde histórias criam vida. Descubra agora