Eu Escolhi

Capítulo 10

Hoje vamos chegar cedo na escola, embora eu tenha perdido o meu sábado ajudando meu smurf fazer trabalho de literatura, eu ganhei um X-Bacon em compensação,  e tenho uma missão super  importante para realizar.

Estou no corredor do ensino fundamental e ninguém estranha porque devem pensar que a Vitória esqueceu algum caderno, mas eu estou aqui para conversar com o pirralho chamado Kai. Quando me vê ele se aproxima.

— A Vitória está na aula de dança - ele me informa.

— Eu sei que ela está na aula de dança, vim falar com você - repondo de onde estou com os braços cruzados na parede.

— Comigo? - ele pergunta estranhando.

— Exato - repondo.

— Aconteceu alguma coisa?

— Soube que ela deu o numero de telefone dela para você - eu comento.

— Sim - ele reponde todo sorridente.

 — Bom, vim te dar um aviso - falo seriamente.

— Você veio me ameaçar? - ele pergunta quase rindo.

— Você não é de todo idiota ao que parece - respondo.

— Sou todo ouvidos - garoto esperto.

— Não sou contra a sua aproximação com ela, só vim lhe avisar que estou de olho em você, não  me importo se você tem dinheiro ou não, com quem você anda ou conversa, mas se você machucá-la ou feri-la de alguma forma, pode esquecer que ela existe entendeu! Porque ela tem quem a proteja, então eu espero que voce continue esperto e não tente descobrir realmente o quão ruim eu posso ser.

Enquanto eu falava ele foi percebendo a seriedade do que eu estava falando, bom, garoto esperto.

— E por fim, amo a minha irmã e vou protegê-la de tudo, ela só tem 14 anos então é bom você andar na linha e não fazer merda, entendeu? - pergunto seriamente.

— Entendi.

— Garoto esperto - repondo satisfeita.

— Posso fazer uma pergunta?

— Outra? - eu repondo já sorrindo.

— Isso - ele responde.

— Você faz parte de alguma facção?

— Porque? - pergunto interessada.

— Você sabe realmente ser assustadora quando quer - ele responde fingindo arrepios.

— Só quero que você saiba que eu sou aquele tipo de pessoa, que vai até o fim do mundo por quem eu amo, e eu não brinco em serviço garoto.

— Sem brincadeiras, eu entendi - ele fala agora sério.

— É muito bom pra você que tenha entendido mesmo, se não daqui 1 ano eu vou estar varrendo os seu caixão! Agora eu já vou! Tenho um teste surpresa no primeiro tempo.

— Como você sabe, se é um teste surpresa? - ele pergunta curioso.

— Porque para mim não é realmente surpresa - repondo dando de ombros e me virando de costas.

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Estamos em casa depois da aula e a Lety veio almoçar aqui já que como ela sempre reclama, se ela não vier aqui em casa, nós nunca vamos na casa dela, e bom, isso é meio que verdade.