Capítulo 19 - FIM

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— Fiquem esperando os amigos de você que nós vamos na frente de moto, vocês vão atrás no carro.

Acho que nosso pai ainda não se acostumou a falar a palavra "namorado" ainda.

— Tá pai.

— Tomem cuidado.

Sentamos em frente a casa e ficamos esperando, em alguns minutos o Kai chega de carona com o pai.

— Cunhadinha, como você está - ele já chega me abraçando.

— Sai menino, vai abraçar a tua mulher e me deixa - reclamo. — Vitória, olha aqui o teu marido!

— Sai Kai. Que história é essa de marido Ivy? Fala isso na frente do pai pra você ver.

— Não sou doida.

Nessa hora o carro do Liam estaciona em frente de casa. 

— Taí Ivy, te vira com o teu marido agora - ela fala rindo. Vitória má.

— Marido? Ainda não. - ele responde grudando em mim.

— Sai Liam, não gosto de grude. 

— Me aceitou, agora me aguente.

— Fui praticamente coagida se quer saber! - reclamo.

— Deixa de reclamar e vamos. 

— Pegou teu filho? 

— Peguei - olho pro Jimmy no colo da Vitória com cara de preguiça, quando chegar la na vó ele vai destruir tudo junto com o Rosco e o Paçoca. 

Andamos em direção ao carro, mas quando eu tento entrar no banco do motorista Liam me para.

— Que espécie de namorado você acha que eu sou? - ele me expulsa pro banco do passageiro.

— Um meio fajuto? - pergunto rindo.

— Ivy! - ele reclama.

— Tá parei.

Ligo o MP3 do carro e coloco pra reproduzir o CD de Descendentes do Sol e começamos a cantar as ost's. A cara do Liam mas do Kai são hilárias.

— Que porra é essa? - Liam pergunta.

— Se acostuma, a Vitória só ouve essas músicas coreanas - Kai responde do banco de trás.

— Minhas ost's de doramas ora - repondo de boas.

— Como você sabe que isso é coreano e não japonês? - Liam pergunta para o Kai.

— Porque o BTS é coreano, eu já ouvi tanto isso que agora sei diferenciar, Coreano, Mandarim e Japonês - Kai responde.

— Para de falar, tá me atrapalhando de ouvir.

— Já mandei mensagem pra Lety, ela e o grude já estão lá - Vitória me avisa.

— Beleza. Vira pra esquerda na próxima encruzilhada.

Quando chegamos está todo mundo sentado nas cadeiras de plástico e madeira por toda parte do quintal. A mesa está debaixo da tenda cheia de comida por toda parte.

— Chegaram - A Lety grita de algum lugar.

Aí começa o enxame de abelhas, todo mundo em cima perguntado um monte coisas ao mesmo tempo, que chego a ficar tonta.

— Deixem eles respirarem - a vó sai pela porta lateral.

— Vó - corro pra abraçar a minha velhinha com cheiro de fumaça. Como ela fuma desde sempre esse já é o perfume natural dela.

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