A água continuava a cair, apenas o barulho dela era ouvido, Sherlook acabou desistindo de esperar. Começou a bater ma porta, uma, duas, três vezes, finalmente conseguindo a arrombar. Assim que arrombou a porta, entrou correndo e pode ver John, sem roupa alguma, caído no chão, Sherlock ficou desesperado, correu até o corpo do loiro e viu um tipo de cápsula jogada no chão, como se fosse um vidro de remédio, era veneno. O pegou no colo e correu para sala, o vestiu com o seu sobretudo e foi o mais rápido que podia para o hospital.
– Mais que merda, John Watson! Como pode ser tão estúpido e inconsequente!?
Falava carregando ele pelas portas do hospital, gritava um médico em plenos pulmões. Logo seu "amigo" foi levado por macas. Sherlock se encontrava na sala de espera, passava os dedos pelos fios de cabelos em pleno desespero. Andava para lá e para cá na sala de espera, nunca imaginou que ia se sentir daquele jeito. O peito doía, como se algo tivesse sido arrancado a força de seu peito. Aquela noite, não dormiu, ficou na sala de espera com os olhos bem abertos. Não demorou muito para seu irmão chegar, tinha descobrido todo o incidente por seus informantes, afinal, sempre vigiava Sherlock.
- Ora, Sherlock, se continuar andando assim irá fazer um grande buraco no chão.
- Assim como? - Perguntou ele, como se realmente não tivesse entendido o que ele queria dizer.
- Digamos que parece... aflito.
- Como eu poderia não estar aflito!? John está assim por minha culpa, sabia!? Minha! Eu coloquei ele nesse plano idiota. Eu não consegui o proteger. EU sou um péssimo amigo!
Seu irmão queria ajudar, mas não fazia a mínima idéia de como faria isso.
- Nunca pensei que fosse dizer tantos eu's, que não são para se vangloriar, claro.
- Se essa foi sua tentativa para me animar, saiba que falhou miseravelmente, Mycroft.
Mycroft então tateou o bolso, pegou um cigarro e isqueiro, esticou a mão a Sherlock, estava o testando, queria saber o quão mal o irmão estava. Sherlock sabia que estava sendo testado, mas não ligava para isso, o que mostrava que sua situação era ainda pior. Esticou sua mão e pegou ambos, foi indo para fora, para um lugqr apropriado para fumar. Ao chegar, ligou o cigarro e começou a fumar, ele estava bem mal mesmo. Depois de passar bons e silenciosos momentos ali, bem ao lado de seu irmão, o médico o chamou. Sherlock foi bem rápido até ele, esperando que ele dissesse logo como seu "amigo" estava.
‐ Como ele está, Dr!? Ele está bem!!!???
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Descobrindo o óbvio
Mystery / ThrillerTodos sempre desconfiaram, sempre souberam que aquela relação não era só uma amizade, e agora não são só as "pessoas" que sabem disso, tanto John quanto Sherlock começaram a perceber o óbvio. #Johnlock