Faz dois meses que fui levada pelo homem que se auto-denomina Kagekao, ele não era uma companhia muito agradável no começo, era totalmente grosso e não respondia nenhuma das minhas perguntas sempre de maneira enigmática ou com uma piada que só fazia sentido para ele. Mas ao longo do tempo ele derrepente começou a ser agradável em alguns momentos e ate ia ao quarto onde eu estava sendo mantida com garrafas de vinho e taças, em alguns momentos ele me falava sobre ele mesmo e pouquíssimas vezes perguntava sobre coisas a meu respeito.
— Então quer dizer que além de beber vinho...- ele fez uma pequena pausa para dar um gole na taça- você trabalhava com isso?.
Ele se mostrou um verdadeiro amante de bebidas e em especial vinho, comecei a explicar sobre meu oficio que não era lá tão interessante, ele as vezes parecia me olhar com curiosidade e outras parecia que ele estava... me admirando?. Em determinado momento, acidentalmente ele havia derramado vinho na minha camiseta, eu comecei a tentar limpar com a mão enquanto ele de alguma maneira ficou só olhando com um sorriso idiota no rosto. Me segurei extremamente para não xinga-lo de todos os palavrões possíveis e existentes na face da terra. Senti uma de suas mãos segurando meu queixo e me fazendo encara-lo.
— Você fica extremamente atraente quando está irritada ou tenta pelo menos disfarçar sabia ?.
Senti minhas bochechas queimarem ao sentir seu rosto a centímetros do meu, eu não sabia direito o que estava acontecendo, senti sua outra mão rodeando minha cintura fazendo com que eu me arrepiasse um pouco. Eu nunca havia parado para pensar que poderia sequer sentir atracão por ele há um mês e agora estávamos ali, há centímetros um do outro, ambos se olhando com curiosidade e talvez um pouco mais que isso. Por impulso quebrei aquele pequeno espaço entre nós e o beijei, minhas mãos foram até sua nuca, eu sentia meu corpo tão leve com um simples toque daqueles e vindo dele isso parecia ser mais especial.
— eu sabia que você não resistiria a mim- disse acariciando meu cabelo.
