Capítulo 10

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Oioi! 

Estou de volta, senti saudade hehe 

Espero que estejam gostando da história 

Em breve volto com mais um capítulo!! 

Beijinhos <3 

A.F. 

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Foram interrompidas quando a porta da sala foi aberta bruscamente. 

—Então é verdade o que Asty falou? — perguntou num tom arrogante Pansy Parkinson, que parecia muito mais abatida do que costumava parecer. Astória se postava atras dela, com os braços cruzados. 

—Sim. — respondeu Daphne, com desdém. — Basicamente tudo verdade, sim. Agora faça o favor de não chegar perto de mim ou falar comigo nunca mais. 

—Você não vai falar comigo como falou com Astória. — jogou a mala no chão com violência, e apesar de Hermione ter tido um sobressalto, Daphne não esboçou nenhuma reação - quase como se já estivesse acostumada com isso. 

—Eu vou falar do jeito que eu quiser. Se você está achando ruim, pode virar as costas e ir embora. 

—Nós fomos suas irmãs muito antes dessa sangue-sujo entrar na sua vida. — disse Pansy, com raiva. — Não pense que vou deixar isso acontecer, ela nunca será aceita. 

—Quem não será aceita é você, cretina. — Daphne bateu o pé no chão. — Você quer uma irmã? Parabéns, ganhou a Astória. Manon, Portia e eu não gostamos das ações baixas e repugnantes de vocês, e não queremos irmãs assim. 

—Cale a sua boca, Daphne. Baixa e repugante é você! — ela avançou, apontando seu dedo na cara da garota. — Aposto que manipulou as coisas para darem errado entre Granger e Draco só para poder ficar com ela. — acusou, com asco na voz. Daphne ficou com uma expressão horrorizada no rosto. 

—Eu jamais... 

—Eu não me lembro — interrompeu Hermione, num tom muito assertivo — de Daphne ter, alguma vez, tentado me matar com um feitiço. 

—Não fale comigo, sua sangue-ruim. — disse ela, com desprezo no olhar. 

—Fracassada. — replicou Hermione. 

Os olhos de Pansy Parkinson faiscaram. Dentre todos os xingamentos e provocações, esse era, provavelmente, o último que ela esperava ouvir. E também o que a atingiria numa camada mais profunda. 

—Você me chamou de que? — perguntou ela, sentindo seus corpo arrepiar de raiva. 

—De fracassada. — Hermione aumentou o tom. — Não fui clara? 

A porta da sala comunal se abriu. Entrou Draco Malfoy, e as irmãs. 

Um segundo de silêncio mortal, onde todos os presentes só se encararam por um instante. 

—Eu não sei o que está acontecendo aqui — disse Malfoy — mas eu não quero...

—Se você não sabe, então você não se mete. — disse Hermione, erguendo sua cabeça de forma autoritária. — Você pode sair pela mesma porta que entrou agora. 

O  olhar dele pareceu quebrado, como se um balde de gelo houvesse caído por cima dele. 

—Você não era assim. — ele disse, com a voz mais baixa agora. 

—Não, eu não era. Eu não era da Sonserina. Eu não era loira, eu não tinha nada disso. — ela replicou. — Mas agora eu sou bem assim. E eu não estou procurando sua aprovação. 

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