Capítulo 05

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Audrey Bertinelli

Na manhã seguinte, me preparei para ir até à empresa. Fiz minhas necessidades e tomei um banho. Coloquei uma blusa rosa e uma calça preta apertada. Um salto alto preto e peguei um blazer sobretudo de tom bege. Peguei minha bolsa da gucci e um batom vermelho.

Desci para a sala e lá estava James, me esperando com seu terno preto. Parece um dos homens de preto. Mas um dos homens de preto gostosos.

— Bom dia, James— Disse o cumprimentando.

— Bom dia, senhorita Bertinelli— Ele disse.

— Está pronto para irmos?— Perguntei.

— Sim, senhorita.

Assenti e seguimos até o carro. Ele abriu a porta para mim e entrei em seguida. Ele entrou e dirigiu até a Rolling Enterprises. Estacionou o carro e desceu, abrindo à porta para mim.

— Obrigada— Disse assim que desci do carro.

O manobrista ficou com as chaves. Nós seguimos até o elevador e depois para a minha sala. Alguns minutos depois policiais da CIA estavam vasculhando o prédio. Eles, aparentemente, tinham um mandato para isto.

— Preciso ver o que tem na bolsa, senhorita— Um deles disse, abusado.

— O quê? Você deveria estar verificando o prédio. Meus documentos não importam— Disse, afrontosa.

Ele era moreno, com olhos verde em um tom quase escuro. Seu corpo era um tanto musculoso. Tinha uma postura arrogante e sorrisinho exibido que mantinha em seu rosto.

— Me entregue sua bolsa— Ele disse sério— Você vai mesmo querer enfrentar um agente da CIA?—Ele sorriu de lado.

Estendeu a mão para que eu lhe entregasse minha bolsa. Abusado.

James apareceu.

— Seu mandato é para que procure no prédio, não na bolsa da senhorita Bertinelli— Ele disse sério.

Se posicionou alguns centímetros atrás de mim, com os braços posicionados atrás do corpo.

Ele o ignorou.

— Ordens do chefe. Com ou sem mandato preciso ver o que tem dentro desta bolsa, senhorita Bertinelli— Ele me encarou, vitorioso.

Pegou minha bolsa de cima da mesa.

James segurou seu braço.

— O seu mandato não inclui estes objetos pessoais, apenas o prédio. Vou pedir que saía e faça seu trabalho de verdade. Ou terei que levá-lo para fora— James disse sério.

Pegou a bolsa da mão dele e me devolveu.

— Certo. Mas se houver alguma irregularidade nesta empresa, eu vou descobrir— Ele disse, afrontoso.

— Verá que não tem nada aqui— Disse o encarando.

— Bom, então não há com o que se preocupar— Ele disse— E já que não há nada, terei que interrogar todos os seus funcionários.

O Meu Guarda-costasOnde histórias criam vida. Descubra agora