Audrey Bertinelli
Eu sorri, entre lágrimas. Me aproximei dele e o beijei, docemente. Ele retribuiu, acariciando meu rosto.
Eu não sabia o quanto precisava disso.
Meus dedos se entrelaçaram em seus cabelos, dando leves puxões. Uma das mãos dele foi parar em minha perna, a apertando fortemente.
Eu gemi baixo.
Ele mordeu o meu lábio inferior.— Senti falta de beijar você— Sussurrei.
— Você não é a única— Ele deu um sorrisinho, antes de beijar o canto da minha boca— Audrey... se realmente acha que podemos ficar juntos, eu preciso saber que irá levar isso à sério— Ele olhou em meus olhos, sério.— Eu não vou ser como o seu ex.
Eu olhei, pensativa. Segurei o seu rosto e o acariciando, carinhosamente.
— Você não é como ele, ou como qualquer outro homem, Chris. Você é diferente. O que nós temos é diferente— Disse sincera— Eu não quero outra pessoa que não seja apenas você.
Ele assentiu.
— O que a gente faz agora?— Ele perguntou, mordendo a parte de dentro de sua bochecha.
— Você trouxe uma troca de roupa?— Perguntei, passando os braços por seu pescoço.
— Na verdade, não— Ele disse, acariciando meu braço.
— Normalmente você dorme sem roupa mesmo— Eu dei um sorrisinho malicioso.— Mas... não precisamos fazer nada. Eu sei como se sente em relação à morte da sua mãe. Eu vi isso ontem.
Ele assentiu em silêncio.
— Eu não consigo me lembrar de nada do que aconteceu ontem...não depois de ter bebido— Ele disse.
— Acho que é melhor você não se lembrar, Christopher— Disse o olhando.
— Por quê?— Ele perguntou, me olhando.
Eu suspirei. Me levantei e o puxei até o sofá. Me sentei em sua frente, o olhando com atenção.
— As coisas com você ontem não pareciam bem. Ainda mais considerando o estado em que eu te encontrei— Murmurei.
— Olha, eu sei que eu passei dos limites ontem. E eu sei que eu posso ter feito alguma merda— Ele disse me olhando.
— Mas não fez. Pelo menos, não antes de te encontrarmos. Mas quando cheguei, você estava prestes à ter uma crise. Você reclamou da falta de ar, por não conseguir respirar.
— E como parou?— Ele perguntou, receoso.
— Eu tive que beijar você...— Disse, fazendo uma careta receosa.— Desculpe.
— Tudo bem. Não se desculpe por isto— Ele sorriu de canto.
Eu assenti.
O observei, antes de respirar fundo.— Chris...?— O chamei.
— Sim?— Ele me olhou, curioso.
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O Meu Guarda-costas
RomanceO início de tudo! Tudo começa quando um dos maiores chefes da máfia contrata um segurança para sua filha, a famosa socialite Audrey Bertinelli, para protegê-la de seus inimigos. A empresa Rolling Enterprises é uma fachada para a venda e tráfico de a...