Capítulo 36

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Audrey Bertinelli

Puxei seu cabelo, enquanto suas mãos percorriam o meu corpo por dentro da minha blusa.

— Senhorita Bertinelli, eu-...— A voz da aeromoça soou, pelo avião. Eu a encarei irritada. Ela corou— Desculpem...

Christopher desviou o olhar dela, olhando para a janela.

— O que foi agora?— Perguntei, irritada.

— Eu vim avisar que há comidas e bebidas, o que a senhorita desejar...—Ela disse, desviando o olhar de mim.

— Desejo que você saia agora. Se eu quiser algo, avisarei— Disse, encarando ela.

Ela deu um olhar à Chris e depois saiu. Eu olhei na direção em que ela seguiu irritada. Ouvi Christopher rir, acariciando minhas costas.

— Pare de rir— Disse, olhando em seus olhos.

— Está bem...— Ele disse, rindo levemente— Não precisava fazer isso, apenas deixasse que ela saísse—Ele disse, me olhando.

— Ela nos interrompeu...— Murmurei, saindo do seu colo, emburrada.

— Eu sei, mas não é culpa dela você estar em cima de mim— Ele sussurrou em meu ouvido.

— Certo...— Murmurei.

— Por falar em nós, Audrey...—Ele começou. Me virei para encara-lo— O que vai acontecer agora?

— Como assim?— Eu o olhei, confusa.

— Bem, agora você está em New York, o lar de Audrey Bertinelli. Você tem todos aos seus pés— Ele disse, sem me olhar.—  Os homens, Audrey— Ele se virou para mim.

— Está tentando dizer o que eu acho que está?— Perguntei, incrédula.

Ele deu em ombros.

— Eu só estou curioso. Deveria entender, já que você é assim— Ele disse, com o cenho franzido.

— Me diz você, Christopher.—Encolhi os ombros—Porque em New York, você é completamente diferente—Disse, o olhando.

— Só porque eu não deixava você entrar, não significa que agora eu seja diferente com você outra vez— Ele disse, me olhando.

— Certo... Mas e se fizermos algo?— Perguntei, suavemente.

— E o que seria?— Ele perguntou.

— Um acordo. Eu não quero que mude nada entre nós—Disse, olhando em seus olhos— Eu gosto de você, Christopher. E sei que se sente assim também. Passamos um mês juntos. E aproveitando que estou sendo transparente com você, eu não acho que conseguirei dormir com você longe—Disse, sincera.

—E o que pretende fazer quanto à isso?— Ele perguntou, acariciando minha bochecha.

— O que eu farei é o que sei fazer de melhor: as escapadinhas noturnas—Disse, com um sorrisinho presunçoso.

—Por que faria isso? Notou que a sua segurança ainda é uma prioridade?— Ele perguntou, me olhando.

— Droga...— Murmurei— Vou pensar em algum jeito de manter você por perto. Sou ótima em mentir—Disse, dando um selinho nele.

—Se as suas mentiras forem desenfreadas como as suas perguntas, não precisará de tanto esforço— Ele disse, me olhando.

— Engraçado...— Murmurei, revirando os olhos.

— Bom, eu sou o seu guarda-costas, passo mais tempo com você do que com qualquer pessoa. Quer me manter mais perto do que isso?— Ele perguntou, beijando minha bochecha.

O Meu Guarda-costasOnde histórias criam vida. Descubra agora