𝟎𝟐

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Quando Klaus olhou para aquele pequeno bebê, com feições delicadas e um pequeno corpo frágil, ele não desejou mais nada, que não fosse o melhor para aquela pequena garotinha que ainda não tinha nome. Bem, ele não estava tão preocupado com isso naquele momento, ele só queria ficar ali, com o olhar vidrado na menininha, enquanto sentia seu cheiro de biscoitos molhados no leite, um aroma doce que o despertava todos os tipos de sensações. Ele com certeza marcaria o cheiro daquela recém nascida para sempre.

Hayley estava morta.

Klaus e Elijah ainda tinham a esperança de que o sangue da criança a faria acordar novamente, como uma híbrida. Mas isso não aconteceu. E eles estavam desolados com isso.

Para todos os efeitos, para os de fora, Hayley e o bebê Mikaelson, estavam mortos.

E eles iriam continuar pensando isso.

Quando Rebekah estacionou naquela estrada completamente fazia onde nenhum carro sequer passava, ela caminhou a passos lentos e um semblante emocionado. Klaus sorriu para sua irmã, sua amiga, a pessoa em que ele mais confiaria para qualquer coisa, e que apesar de tudo, ele mais sentia falta.

- Olá, irmã._sua voz, saiu carregada. Ele estava lutando para controlar o choro, para prender sua tristeza dentro de si, mascarar seu coração partido.

Rebekah sorriu para ele, e se aproximou mais, olhando aquela menininha linda nós braços do irmão, sua linda sobrinha.

- Ela parece muito com a mãe._ela comentou. Klaus piscou algumas vezes, para espantar as lágrimas ao se lembrar de Hayley._Parece que existe mesmo um Deus, então._ela falou com humor, e Klaus sorriu.

- Bem, ela tem uma pontinha do demônio no olhar. Isso é meu._comentou o outro risonho. Suspirou._Você precisa de uma bruxa confiável para fazer um feitiço de disfarce.

- Arranjarei uma._falou convicta.

- Ninguém poderá encontrá-la, nunca.

- Sei o que fazer, Nik. Talvez tenhamos aquela cerquinha branca, seria demais._ela comentou sorrindo.

Klaus virou a bebê para ele, olhando em seu rostinho, marcando cada traço, para não se esquecer. Seus olhos se tornaram tristes e chorosos novamente, o bolo na garganta voltou com força, mas ele se controlou, estava se segurando muito naquele momento e Rebekah percebeu isso rapidamente, ela chorou pelo irmão naquele momento.

- Essa cidade queria ver você morta,mas eu farei dela o seu lar. E qualquer alma que deseje seu mal, será aniquilada, tão certo quando o meu sangue que corre em suas veias, você voltará para mim._ele prometeu, dando um beijo terno na testa dela, e então a entregou para a irmã, colocando junto a sua filha o objeto que ele havia a muito tempo esculpido._Apesar das nossas diferenças, Rebekah. Não há ninguém em quem eu confiaria mais a vida da minha filha._a abraçou._Seja feliz, irmã.

- Ela será feliz, Nik. Eu prometo._ela fungou._Qual é o nome dela?

- Quando Hayley morreu..._sua voz falhou por um instante._ Elijah havia dito que nós perdemos a nossa única esperança._ele respirou fundo, porém as lágrimas não quiseram mais permanecer presas, descendo pelas bochechas dele._O nome dela é Hope, porque ela é a minha esperança.

Rebekah assentiu. E então andou para longe do irmão, entrando novamente no carro e partindo.

Klaus permaneceu ali, vendo o carro ir embora, suas lágrimas desciam em abundancia. Seu coração se partiu mais uma vez, ele não queria se segurar mais, não lutaria mais contra suas emoções, ele estava quebrado, sua menininha não estava com ele, muito menos a mãe dela, a pessoa na qual um dia ele considerou amiga.

Ajoelhado no chão, ele se deixou gritar, e chorar na esperança de que sua dor aliviasse um pouco.

Ele estava vazio.

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Forks / Washington




O vento forte e frio se chocou contra a pele delicada da recém-nascida, que a despertou quase que imediatamente fazendo-a chorar, seu choro era alto e desesperado. O homem que a carregava pareceu irritado por ela chorar tão alto, iria chamar atenção demais, por sorte ainda era noite e Forks não era conhecida por qualquer tipo de movimentação noturna.

O homem com um capuz, suspirou aliviado assim que chegou na frente do orfanato, ele era grande até, com uma estrutura desgastada, mas estava inteiro.

A criança parecia chorar mais alto na medida que ficava mais a mais com frio.

Sem querer prolongar quele momento, e chamar atenção para si.ele a colocou na porta do local, e tocou quatro vezes a campainha antes de sair correndo e se esconder por de trás de uma árvore.

Alguns minutos depois, uma mulher atendeu a porta, com uma camisola. Sua atenção foi automaticamente chamada para o bebê que chorava altamente no chão.

- Oh meu Deus!_ela exclamou logo se baixando e pegando a bebê nos braços, logo ela começou a olhar para fora, mas não havia sinal de ninguém.

Sem querer prolongar aquilo, e deixar a menina exposta ao frio, ela entrou novamente.

Do lado de fora, o homem que se escondia entre as árvore pegou seu celular, e então digitou "está feito". Logo ele tratou de sair de lá.

𝐋𝐢𝐠𝐡𝐭 𝐚𝐧𝐝 𝐇𝐨𝐩𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora