𝟎𝟒

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Leah só faltava subir pelas paredes.


Nunca um final de semana demorou tanto para chegar. Tanto que, quando mal, mal amanheceu, Leah já estava de pé colocando todas as peças de roupas para fora do guarda-roupa, em uma busca implacável para a peça perfeita, ela não deixou de estranhar seu estranho desejo por estar bonita e se importar tanto com uma peça de roupa, porém, era uma ocasião especial, iria conhecer alguém especial.

Ela optou por usar uma blusinha colada no corpo cinza de gola alta, ela não sentia frio, mas queria passar pelo menos um pouco de naturalidade estando naquele clima frio, seria estranho aparecer no orfanato com um short e uma camiseta regata, tinha certeza que eles repensariam na hora se ela era mentalmente sã para criar o bebê. Vestiu uma calça jeans preta, uma bota de cano curto com um pouco de salto e uma jaqueta por cima. Milagrosamente, seus cabelos acordaram de "bom humor".

E agora, passar naturalidade naquele escritório estava sendo uma missão quase impossível, principalmente quando se tinha uma loa quase tão descontrolada quanto seus sentimentos naquele momento.

Oh, como o emo-gótico dos Cullen seria útil naquele momento.

Ela passou a mão na testa.

Bufou em seguida.

Mas que demora!

Toda aquela espera chegava a ser torturante, será que eles faziam de propósito?ou com alguma intensão de causar um sentimento a mais nos futuros pais que iam ver as crianças?

Puff.

Ela se levantou, decidida a sair daquela sala e ir atrás da diretora daquele orfanato quando a porta se abriu.

Leah se sentiu como se tivesse sido pega no flagra. E deu um sorriso sem graça.

- Muito ansiosa senhorita, Clearwater?_Agnes, uma senhora de estatura mediana, cabelos curtos e lisos que aparentava ter uns sessenta anos. Sua voz era brincalhona e ela exibia um sorriso divertido.

- Errr...eu só levantei pra, esticar as pernas um pouquinho._deu uma desculpa esfarrapada. Mas logo ficou mais apreensiva, cadê a criança?

Sua impaciência já estava no auge, e sua loba insuportável.

- Bom, acho que sua espera acabou, Alana, você já pode entrar.

A porta se abriu novamente e por ela passou uma garota ruiva, não parecia ter mais que vinte e cinco anos, isso porque sua altura e rostinho infantil podiam facilmente enganar quando se tratava de idade. Em seus braços havia um pequeno embrulho cor de salmão, Leah olhou ansiosa, ainda mais por não conseguir ver o rostinho infantil da recém-nascida.

𝐋𝐢𝐠𝐡𝐭 𝐚𝐧𝐝 𝐇𝐨𝐩𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora