𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄

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   A escuridão negra ocupava todo o espaço da estrada, a lua havia se escondido dentre as nuvens do céu que cobriam todos os pontos brancos que ficavam no espaço, impossibilitando a visão das esferas de plasma brilhantes

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   A escuridão negra ocupava todo o espaço da estrada, a lua havia se escondido dentre as nuvens do céu que cobriam todos os pontos brancos que ficavam no espaço, impossibilitando a visão das esferas de plasma brilhantes.

   Postes de luz iluminavam uma pequena parte da pista, deixando todo o resto opaco, qualquer pessoa poderia se perder na imensidão escura ou até mesmo se sentir incomodado com o silêncio e as trevas negras.

   O breu havia caído sobre Tokyo junto de partículas de água do orvalho que estavam dispersas pelo ar, molhando o asfalto e qualquer objeto ou ser ali presente.

   Em uma pequena curva da estrada abandonada, foi possível ver uma luz de faróis iluminando determinada parte da pista, um grande caminhão de transporte que passava pela rua a caminho de um estacionamento para que o homem que estava conduzindo-o pudesse descansar.

   Era pura sorte do homem que não tivesse batido aquele veículo ao conduzi-lo tarde da noite ainda mais naquela escuridão, o homem que balançava a cabeça na tentativa de se manter desperto já havia cochilado em frente ao volante incontáveis vezes, e que logo balançava novamente a cabeça de um lado para o outro.

   Sua boca era aberta inspirando o ar e logo depois o expelindo para fora em um bocejo mais vezes do que piscava seus olhos e os esfregava. Ele sabia que deveria parar, pois a carga que transportava, não era algo que poderia ser tratado como de qualquer jeito, uma simples batida podia ocasionar uma grande explosão se não tivesse o cuidado suficiente.

   A estrada vazia, sem barulhos de animais que rondavam o mato as margens da pista, a escuridão que infestava todo local que não permitia ver a mais de um metro de distância.

   O homem jamais poderia imaginar que naquela noite serena, passando das duas da madrugada, dentre as trevas negras estariam dois carros a espreita, somente esperando para que o homem caísse no sono novamente em frente ao volante, para roubar e tomar posse daquela carga que para eles servia exatamente como notas de cem reais.

   Ganchos de metal que se fixavam a base do caminhão foram disparados. Um dos homens que estava no carro pulou do capo em direção ao caminhão em movimento a 80 km/h, se agarrando a escada traseira do veículo.

   O moreno sentiu um leve frio na barriga ao pular para o caminhão, e tudo só piorou ao direcionar o olhar para baixo não tendo mais o capo do carro servindo como chão para que se apoiasse. Suspirou fundo tentando manter seu controle e se concentrando ao seu trabalho e o que deveria fazer.

   Assim que conseguiu subir pela escada ficou em cima do grande tonel e engatinhou até o início dele, o vento o empurrava para trás e sentia suas roupas serem molhadas pelas partículas de água que já haviam umedecido o metal, facilmente ele deslizaria ali e cairia na pista correndo um grande risco de vida.

𝐆𝐀𝐌𝐄 𝐎𝐕𝐄𝐑, 𝐤𝐞𝐧𝐦𝐚 𝐤𝐨𝐳𝐮𝐦𝐞 (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora