𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐎𝐍𝐄

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   Sons de tiros sendo disparados tomavam conta do cômodo por inteiro, sendo tudo o que se ouve é os gritos de desespero das pessoas que corriam para tentar sobreviver e os disparos das armas de fogo que se repetia diversas vezes causando eco

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   Sons de tiros sendo disparados tomavam conta do cômodo por inteiro, sendo tudo o que se ouve é os gritos de desespero das pessoas que corriam para tentar sobreviver e os disparos das armas de fogo que se repetia diversas vezes causando eco.

   Os portadores das armas com pena e que poupavam a vida dos inocentes seres gritando e clamando por socorro, desesperados para aquele pesadelo acabar. Kenma suspirou fundo pesadamente frustrado com a cena a sua frente ao não achar seus alvos.

— Kenma!

   Ouviu a voz de Kuroo ecoar pelo cômodo, ele estava zangado e seu tom de voz alto era visível o ódio por não conseguir o que queria. O moreno estava prestes a arrancar o objeto das mãos do meio loiro e arrastá-lo daquele local.

— Eu preciso de ajuda aqui caralho! Larga essa merda e vem me ajudar! - Gritou novamente.

   Kenma novamente soltou um suspiro revirando os olhos entediado, deu pause em seu vídeo-game e largou o controle em cima do sofá, saindo calmamente do pequeno escritório da oficina e indo até o grande galpão para tentar solucionar o problema de Kuroo o mais rápido possível e voltar para seu jogo.

   Ao chegar no cômodo onde estava presente o moreno que continha suas mãos na cintura completamente sujo pelo líquido preto, suas mãos pareciam pintadas com carvão devido a coloração da graxa, usava uma regata vermelha e uma bermuda preta.

   Ele estava parado olhando a sucata a sua frente. Um carro preto que quase não se via nas ruas, pois poucas pessoas adquiriam aquele veículo, não por ser caro, mas por ser velho. O único lugar que se encontrava era o ferro velho, e era de onde o carro parecia ter saído.

   O parabrisa estava rachado e com furos de balas causadas por armas de fogo, pneus que ficavam rente ao chão mostrando o quanto estavam murchos, os bancos eram rasgados e úmidos das noites que ficava na chuva com os vidros abertos e encharcando-os, causando um terrível odor. Kenma olhava aquela lata de lixo a sua frente horrorizado, aquele carro não teria nada para se aproveitar, mas com sorte o rádio funcionaria.

— O que é isso? - Perguntou o meio loiro confuso.

— Seu presente de aniversário. - O moreno piscou para o menor.

   Kenma novamente olhou para o carro a sua frente vendo o estado deplorável que se encontrava aquele veículo, torceu o nariz em desaprovação não acreditando nas palavras de Kuroo.

— Sucata? - Indagou o meio loiro sorrindo.

— Ei! É uma raridade! - Kuroo disse indignado.

— Você sabe que não faz muito o meu tipo de carro.

— Hoje a noite eu aposto que vai fazer. - O maior cruzou os braços acima do peito. — Ele é veloz.

   Kenma riu e Kuroo encarou como um deboche do menor mas não conseguiu segurar um risinho no canto de sua boca. Em vista do estado do veículo era normal pensar que aquilo era uma lata velha e não participaria da corrida com aquilo, a menos que quisesse perder.

𝐆𝐀𝐌𝐄 𝐎𝐕𝐄𝐑, 𝐤𝐞𝐧𝐦𝐚 𝐤𝐨𝐳𝐮𝐦𝐞 (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora