Capítulo 12

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Luca

Estava usando um terno ridículo segurando uma caixa com flores no meio da rua, esperando Antony para ir à casa de Caio. Vamos todos juntos na picape de Mia.

Avisto Antony, ele está bem de terno parece até um príncipe, diferente de mim que estou parecendo um detento que colocou um terno para comparecer ao seu julgamento.

— Nossa nunca imaginei ver você vestindo um terno e segurando uma caixinha de flores.

— Eu também e muito menos segurando essas flores, mas minha mãe comprou e falou para eu entregar ao meu par, porém eu nem tenho um par.

Mas por um pingo de esperança falei para minha mãe comprar á flor rosa branca, pois são as favoritas de Luna.

— Também não tenho um par, mas estou pouco me importando pra isso, pois só penso na nossa viagem. — Ele fala sorrindo muito empolgado.

E assim jogando conversa fora fomos andando para a casa dos Reis.

Caio nós recebeu já avisando que as meninas ainda estavam se arrumando. Ele também estava com um terno todo certinho.

Ficamos mais de vinte minutos sentados no sofá e nada das meninas descerem.

— Chega, vou gritar por elas — falou Caio se levantando sem paciência. Ele foi até o pé da escada e nos fomos atrás. — DESÇAM LOGO!

— Não se apressa uma dama. — Respondeu Mia aparecendo no início da escada e nossa ela estava muito bonita. Usava um vestido azul com uma fenda na perna, Caio estava babando olhando para ela.

— Limpa o canto da boca, porque está escorrendo uma babinha. — Falei para Caio e ele me deu um dedo do meio.

Nossa que grosseria.

Quando iria falar alguma coisa Luna apareceu no início da escada ao lado de Mia.

Parece que todo ar do meu pulmão saiu e esqueci como respirar ao ver como ela estava perfeita. Perdi totalmente o fôlego e a noção do tempo só para admirar aquela garota. Como um perfeito imã ela olhou direito para os meus olhos e começou a descer a escada lentamente.

Estava suando frio a cada degrau que ela se aproximava de mim.

— E..eu..eu trouxe isso para você. — Esqueceu como se fala Luca?

— E a minha flor favorita. — Eu sei minha pimentinha, quis responder para ela, mas fiquei perdido olhando suas órbitas verdes perfeitas. — Coloca para mim? — Ela pediu esticando o braço em minha direção.

— Claro! — Peguei a rosa para amarrar em seu pulso e quando a toquei senti um choque percorrer o meu corpo, arrepiando todos os meus pelos. Foi uma tortura evitar beijar ela ali no pé da escada de sua casa.

— Grrrr — Caio coçou a garganta profundamente alta de propósito. — Me deixa abraçar minha irmã que está linda com o vestido de casamento da nossa mãe. — Senti sua voz um pouco emocionada enquanto ele falava.

Então o vestido era da sua mãe? Nossa ficou perfeito.

— Sem choro crianças, vamos todos tirar as fotos. — Tia Melissa falou então nós ajeitamos. — Digam XXXXX.

— XXXXXX — Todos nós falamos ao mesmo tempo para foto e o flash da câmera dela quase nos deixou cegos.

— Não acredito que vocês vão viajar, por favor, juízo crianças.

Como ela sabia da viagem?

Achei que Luna e Caio não iriam contar para ela.

— Pode deixar tia, beijos.

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