– Caramba Brooklyn, a gente vai se atrasar – grita meu pai do andar de baixo já impaciente com a demora do meu irmão no banheiro.
Estamos indo se mudar para Londres depois de 8 anos que moramos aqui em Nova York. Meu pai achou que fosse a melhor opção porque já havia mais de 1 ano da morte da mamãe e ninguém mais queria continuar morando naquele lugar porque tudo lembrava ela.
– Desculpa pai, já estou descendo – escuto Brooklyn esbarrar em algumas coisas antes de descer as escadas. Como sempre, ele sendo um desastrado.
– Espero que não tenha quebrado meus funkos do Harry Potter nessa correria, eles são caros – digo dando um leve tapa em sua testa enquanto o mesmo me mostrava a língua. Uma verdadeira criança.
A viagem foi totalmente tranquila, não era como se nós não fossemos acostumados a viajar. Desde criança nós sempre viajamos para vários lugares, como Nova York (aonde morávamos), México, Espanha, França e Brasil (particularmente eu sou apaixonado por brigadeiro, não vou negar, até aprendi a fazer).
Na época em que perdi a minha mãe, se tornou um período muito difícil para mim. Ela sempre foi gentil e humilde, vivia sorrindo e sempre nos protegeu de tudo, doeu bastante perder ela. Tive que fazer terapia e tentava ajudar o Brooklyn também, porquê o mesmo sempre chorava por sentir sua falta. Meu pai não gostava de falar sobre isso, mas sempre que alguém tocava no assunto eu percebia que aquilo tudo também doía nele, mas depois de um ano do ocorrido, ele parece mais leve sobre isso.
Chegando no hotel em que iríamos ficar até conseguir arrumar uma casa, eu já me joguei na cama, estava completamente cansado e daqui a uma semana já iria ter que começar em uma escola nova. Logo Brooklyn entra no meu quarto se jogando na minha cama, não sem antes tirar seu tênis e jogar em qualquer lugar.
– Hey seu mal educado, tire seus pés fedorentos da minha cama – digo tentando empurrá-lo para fora da cama do hotel, mas falhando totalmente.
– Desculpa, eu não quero dormir sozinho – ele diz saindo de cima da cama e se sentando no chão a minha frente.
– Por que não?
– Eu não quero ficar sozinho, não hoje - ele parecia um pouco pensativo e até envergonhado, achei engraçado mas me segurei para não rir, ele estava com medo – Posso dormir aqui? Eu durmo no sofá.
– Claro que pode, seu bobo. A cama é de casal, você pode deitar comigo, só não me empurra – digo dando risada fazendo com que ele risse também.
Nós brigamos bastante mas isso não elimina o amor que sentimos um pelo outro. Depois que a mamãe se foi, eu me senti na obrigação de cuidar dele. Eu sei que ainda temos o papai mas nem sempre ele pode estar presente para tudo e eu, como irmão mais velho, tenho que cuidar dele quando ele precisar, mesmo que ele não queira meus cuidados.
Então, como já estávamos morrendo de sono por causa da viagem, apenas escovamos os dentes e fomos dormir, não comemos e nem trocamos de roupa, foi uma viagem bastante cansativa.
Lembro-me de ter sonhado que alguém me pedia em casamento, era um garoto, o que eu achei um pouco estranho e engraçado, por dois fatos simples: eu não curto homens e eu nunca tinha visto aquele garoto na minha vida, mas ele me pareceu ser bem parecido com os garotos populares de livros de romance, bem do jeitinho que eu sempre imagino.
Acordei sentindo Brooklyn pular em cima de mim, dizendo que já era de manhã e que o papai estava nos chamando para tomar café no restaurante do hotel. Engraçado, não me lembrava de ter visto um restaurante por aqui.
Desci até o térreo do hotel, mas claro que não sem antes de escovar meus dentes e me trocar. Coloquei uma calça preta qualquer e um moletom vermelho que já estava separado para eu usar, e assim eu fui tomar meu café.
Fiquei com água na boca só de olhar para aquela mesa, ela era enorme, cheia de guloseimas e coisas saudáveis, sucos de vários sabores e iogurtes, e claro, o meu favorito, croissant de chocolate.
– Até que enfim você chegou, eu não ia deixar nada para você comer – diz Brooklyn enfiando um pedaço de bolo de chocolate em sua boca.
– Tenha modos Gibson, você está em público – meu pai diz quando vê Brooklyn todo sujo de chocolate, mas não se aguenta e começa a rir do mesmo – Bom dia, Andrew.
– Bom dia, pai – digo me sentando ao seu lado e ignorando o que Brooklyn dizia no meu ouvido. Ele estava de boca cheia, era nojento.
De repente vi um garoto moreno chegar no garçom que nos atendia e ele parecia bastante com o garoto que eu havia sonhado. Espantei esse pensamento para lá quando vi que ele havia olhado para mim com um sorriso no rosto. Não pude evitar de olhar o quanto o sorriso dele era muito bonito. Mais uma vez espantei aquele pensamento, até porque ele já havia ido embora, antes mesmo de eu poder olha-lo novamente.
– Acho que alguém estava babando no filho do garçom – Brooklyn diz tomando o resto de seu suco enquanto olhava diretamente para mim. Sendo uma criança grande, como sempre.
– Filho do garçom? – perguntei, ignorando o que ele havia dito anteriormente e meu pai logo se apressou em responder.
– Aquele era Ryan, filho do Oliver, o garçom – ele diz sem dar tanta importância – você lembra do Oliver, filho? Ele era secretário da mesma empresa onde eu trabalho hoje – eu lembrava, ele havia me dado um chiclete em um dia quando eu disse que ia sair com uma garota, ele era gente boa, não havia o reconhecido.
– O que aconteceu com ele? – perguntei curioso, não fazia muito sentido ele está trabalhando como garçom em um restaurante em Londres.
– A esposa dele pediu divórcio e levou todo o dinheiro. Como o gerente da empresa era cunhado dela, ela pediu que o demitisse, e ele fez, a única coisa que ela deixou para ele foi o Ryan, filho deles – que história louca, nunca imaginei uma coisa dessas acontecendo com alguém.
– Pai, quando iremos visitar o Big Ben? - Brooklyn pergunta parecendo animado. Lembrei que mamãe adorava vir em Londres para ver o Big Ben quando éramos crianças, ela dizia que dentro daquele relógio morava um doende que tomava conta de tudo e que observava as crianças que, assim como ele, também amavam aquele relógio. Eu sinto tanta falta dela...
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Opaaaa, olha quem está de volta com mais uma fanfic, sim Brasil, é ela mesmo, a Miley Cyrus, pode entrar Miley uhhuuu
Sem mais zueiras kkkk voltei galera com mais uma fanfic, nem sabia se eu ia mesmo escreve-la mas eu mesma já estava animada pra algo que nem tinha sido criado ainda kkkk
Bom, a ideia dessa fic é ser um spin off de o idiota do meu "irmão" hétero, não será a mesma história, a história vai ser completamente diferente mas ao mesmo tempo igual pq vai ser no ponto de vista de Randy, que não era o shipp foco da outra fanfic, mas aqui vai ser. Bom, espero de verdade que vcs gostem tanto dessa fic quando gostaram da outra e não esqueçam de clicar na estrelinha
Um beijo e um queijo
~Madu
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O Melhor Amigo do Meu Irmão
FanfictionAcompanhe a história de Andy, um jovem que sempre sonhou com o amor romântico perfeito. No entanto, tudo muda quando ele se vê apaixonado pelo improvável: o melhor amigo de seu próprio irmão. Em meio a conflitos internos e externos, ele enfrentará o...