e de repente tudo ficou amarelo e eu dançava entre luzes que seguiam as batidas confusas de um coração
a carta mais difícil de escrever é aquela para onde não se sabe enviar
o destino tratou de bagunçar o destinatário
e agora como hei de escrever
aquilo
que precisa
ser dito
a alguém que eu não sei mais quem é
e não sei se um dia soube
mas sigo dançando e não sei se sei parar
se consigo parar
se quero parar
as luzes amarelas me cegam
mas me fazem brilhar como nunca antes brilhei
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cartas para (absolutamente) ninguém
AcakUma pobre coitada escrevendo cartas para ninguém, porém há controvérsias. P.s.: qualquer semelhança com a realidade pode ou pode não ser mera coincidência, não importa, ninguém liga.
