O governo dos Estαdos Unidos sαncionα umα lei em que os αssαssinαtos são permitidos durαnte umα noite, pαrα que os cidαdãos liberem seus instintos violentos.
Tentαndo escαpαr dessα noite infernαl, _______ αcidentαlmente entrα nα cαsα de um estrαnho...
Senti algo batendo em meu rosto. Abri os olhos e vi uma loira.
— Ela acordou. - disse a garota.
Eu estava presa em uma cadeira, com os pulsos presos, olhei para trás e vi Louis.
— O que vamos fazer? - sussurrei.
— Calada, Eliza.
Então, o garoto chamado Finn entrou. Ele sorriu ao ver Louis e fez uma cara feia quando olhou para mim.
— Eu disse que nos encontraríamos novamente, lembra? - ele olhou para Louis.
— Vai a merda, Finn. Deveria tê-lo matado quando tive a chance.
Finn fez uma cara triste.
— Deveria, mas não fez. - ele olhou para mim. - Agora, como voltou a vida?
Ele se sentou no meu colo, de frente para mim. Virei o rosto de lado, desconfortável. Ele segurou meu queixo e virou para os dois lados, analisando.
— Idêntica. - murmurou. - Chega a ser assustador a semelhança.
— Deixa ela em paz. - disse Louis.
Finn se levantou do meu colo, soltei o ar que nem percebi que estava prendendo. Enquanto os dois brigavam, senti algo na minha mão.
Louis que estava atrás de mim, tentava me dar algo, um isqueiro.
— Tenho tantos planos para você, Louis. Aguarde e verá. - disse Finn, por fim.
Ele saiu da sala, Louis não disse nada, apenas acendeu o isqueiro. Apertei os lábios sentindo o fogo queimar minhas mãos.
As cordas caíram no chão. As minhas cordas caíram no chão, não as dele. Por que ele havia me soltado primeiro?
— Pegue o álcool que está no canto da sala. - Louis me deu o isqueiro. - Quando eles entrarem, quero que você coloque o isqueiro na frente do álcool. Depressa.
Paralisei por alguns instantes. Isso vai dar errado muito errado, mas tenho que tentar.
A porta se abriu, dois homens grandes adentraram. Não pensei nem duas vezes e joguei o álcool e liguei o isqueiro.
Que fez um estrago maior do que eu imaginava. O fogo foi até a porta e as paredes, e é claro os homens.
Eles saíram desesperados, correndo pela sala com fogo nas roupas. Louis estava rindo deles.
Olhei para Louis que ria a beça, sua risada era engraçada mas não agora, o momento era desesperador.
Peguei o machado de Louis que estava ali e abri a porta que estava queimada.
— Ei! Volte para me soltar. - ouvi Louis dizer. - ______?
Me virei lentamente para ele e depois olhei para a porta aberta.
— _______. - sua voz soou mais aterrorizante agora. - Venha me soltar.
Fechei os olhos. Uma parte de mim dizia: corra, é só correr!. E a outra dizia: vai deixá-lo mesmo aí?
Que se foda.
Joguei o machado no chão, peguei o isqueiro e queimei as cordas de Louis, assim que elas caíram no chão, o encarei.
Ele não tinha nenhuma expressão. Tomei um susto quando senti suas mãos no meu pescoço, agarrando-o com força.
Levei minhas mãos às suas, tentando tirá-las dali.
Ele me jogou na parede e pegou o machado do chão. Com uma tacada só, Louis matou um dos homens de Finn que iriam o atacar.
Senti algo passando pela minha orelha: um tiro de raspão. Toquei na orelha e havia um pouco de sangue.
Olhei para a porta e vi a mesma garota loira que tinha me acordado.
Segundos depois, a loira estava com um machado encravado no peito. Ela tossiu sangue e depois caiu morta no chão.
— Vamos. - Louis tentou segurar no meu braço, mas eu fiquei estática. - Vamos, porra. Acorda.
Saí do transe e corri para fora daquela sala com Louis.
Ele estava com o machado nas costas, e eu com o álcool e o isqueiro na mão. Eu taquei fogo em quase todos os homens de Finn.
— Bom trabalho, ______. Você sempre foi tão boa nisso. - disse Louis.
Assim que saímos do prédio, me virei e vi o prédio todo cheio de fumaça e pegando fogo.
Eu matei pessoas, meus pais ficariam tão decepcionados.
— O que foi? - perguntou Louis quando me viu parada.
— O que você me fez fazer? - murmurei.
— O que você disse? - perguntou, aproximando-se.
— O que você me fez fazer, idiota?! - gritei.
Louis colocou o machado no meu pescoço quase que imediatamente, e me virou novamente para ver o prédio em chamas.
— Está vendo? Você causou isso. - ele segurou meu queixo para que eu pudesse ver bem. - Só temos duas escolhas: matar ou ser morto. O que você vai escolher, minha querida?
Engoli em seco, olhei para Louis de canto de olho segurei as lágrimas.
— Sobreviver. - sussurrei.
— Boa garota. - ele passou as mãos pelos meus cabelos. - Vamos, estou com preguiça de ter que enfrentar Finn se ele sair agora.
Dei uma última olhada para o prédio em chamas e caminhei até Louis que andava na frente.
— Você tinha a chance de me abandonar lá, mas não o fez, por quê? - perguntou Louis, me olhando com desconfiança.
Me pergunto a mesma coisa.
— Não sei, mas tenho certeza que o olhar mortal que você me deu na hora pode nos explicar.
Louis deu uma risadinha baixa, e voltou a olhar para frente.
Sobreviver, é tudo que preciso fazer agora.
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