primeira vez

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No trabalho, durante aquela semana que irei passar com Mandy, faço tudo sorrindo e até cantarolando algumas músicas que passam na rádio do mercado.  Nam percebe e vem até mim.

— Que alegria toda é essa?

— Boa tarde pra você também, Nam. — digo olhando para cima, já que estou abaixado repondo as prateleiras e Nam está de pé do meu lado.

— Boa tarde, pode responder minha pergunta? Nunca vi você tão feliz.

— Isso porque a Mandy aceitou meu pedido de namoro e também vou passar o fim de semana inteiro com ela.

— Entendo agora, se precisar de algum conselho sobre sua primeira noite, pode falar comigo. Não tenho vergonha de responder suas dúvidas. Se quiser, só me procurar em meu escritório. — oferece.

— Obrigado, pode deixar que te procuro qualquer dúvida.

Nam sai, me deixando sozinho. Até parece que vou tirar esse tipo de dúvida com ele. Vou deixar tudo acontecer naturalmente e como Mandy mesmo disse, posso tirar minhas dúvidas com ela.

(...)

Chega a sexta-feira, à noite, perto das 20:00, vou até o dormitório de Mandy, mas quem me atende é Anabelle.

— Oi, anjinho. Mandy me contou que vão passar juntos o final de semana.—  Ela me dá passagem para entrar, vejo Mandy de costas arrumando as malas. — Você vai poder ir?

—  Vou, já falei com o diretor, como nunca sai do dormitório, claro que ele liberou. — respondo olhando para Anabelle.

— Fico muito feliz, espero que aproveitem bem esses dias que ficarão a sós. — Assim ela sai do dormitório.

— Já arrumou suas malas, meu anjo? — indaga Mandy, se virando de frente para mim.

— Já está tudo pronto, meu amor. — Vou até ela e a abraço pela cintura, nos olhamos e nos beijamos.

Mandy passa seus braços por cima da minha nuca durante o beijo. Paramos o beijo por falta de ar. Sem tirar os braços em volta de meu pescoço, Mandy me olha nos olhos.

— Meu anjo, estava tão ansiosa por hoje, ainda estou. — me diz. Coloco uma mecha do seu cabelo atrás da orelha.

— Se você está, imagina eu. Não vejo a hora de estarmos a sós. — digo mordendo meus lábios inferiores em desejo, só de imagina-la comigo.

(...)

Chagamos em frente a sua casa, tiro as malas do táxi, fico parado em frente a casa. Vinha aqui antes, quando anjo, quando a seguia. Mas, nunca tinha reparado na casa por fora. É linda, de cor creme.

— Meu anjo, vai ficar aí parado? — indaga sorrindo, me fazendo sorrir também.

Começo a seguir Mandy para dentro da casa. Deixo as malas no chão, próximo ao sofá de cor azul marinho. A casa dentro é enorme, não me lembrava de ser tão grande assim. Segui ela até a cozinha, Mandy abre a geladeira, a vejo tirar alimentos de dentro. Me escoro no balcão da pia, com os braços cruzados em frente ao peito, a observando, cada movimento seu.

— Vai fazer almoço, meu amor? — questiono.

— Vou, estou faminta, você não? — me indaga sem olhar, picando a cebola de cabeça.

— E o que fará para nós? Poderíamos pedir comida, ao invés de você cozinhar. — dou a sugestão.

— Meu anjo, estou fazendo isso para você, nunca comeu uma comida feita por mim. Quero que você experimente. — Ela para de picar, me encarando.

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