Capítulo 6

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-Acho que não vai gostar nem um pouco! - Alex respondeu.

Brainy lançou com os dedos, do tablet ao monitor principal, o arquivo do caso.

L.Luthor aparece escrito na tela.

-O que isso significa? - Pergunto incomodada, de braços cruzados.

-Localizamos diversas transferências bancárias, de médio porte, para uma instituição que aparentemente é uma ONG.

-Isso é bom!

-Mas então fomos procurar sobre a empresa e parece uma fachada para lavagem de dinheiro! - Alex diz caminhando pelo salão principal, inquieta, explicando - o pior é que não é como os ratos do governo, parece que esse dinheiro está sendo usado para compra de bombas e armamentos!

- E onde o nome Luthor se encaixa?

-Todas as pistas apontam para a LCorp!

-Não, isso é um engano. Não procuraram o suficiente!

-Kara! Brainy já checou todas as evidências... Sei que gosta muito da senhorita Luthor, mas...

-Como sabe?

-Kara, eu sou uma agente. Não é tão difícil stalkear suas redes, além disso sou sua irmã! Sei que acompanha e admira o trabalho da senhorita Luthor, mas tenho que pedir: não seja tendenciosa!

-Mas Alex?

-Kara! São bombas! Não podemos hesitar - Alex disse e fiquei em silêncio mirando meus sapatos... E ela continua - Não conseguimos avançar na investigação através da internet, precisamos que vá até o local que rastreamos essa mercadoria em busca de mais pistas. Precisamos prender Lena Luthor!...

XXX

Brainy me deu um endereço e voei distraída até lá, sem acreditar em quem estava por trás disso.

Bombas! Não é o tipo de coisa que dá para se dizer "eu posso explicar!", bombas só tem uma finalidade: ameaça e destruição. Mortes. Não é possível...

-Cheguei! -Disse a Alex na escuta - mas parece que as paredes são de chumbo, não consigo ver através delas, vou entrar!

-Cuidado, Supergirl!

Mesmo sendo a prova de balas, não é como se quisesse uma explosão na minha cara. Tomei coragem e arrombei a porta.

O galpão estava vazio, assim como o resto do terreno, comuniquei a Alex.

- Bom, tudo bem, vamos ver o que podemos fazer e achar mais evidências. Dispensada!

Livre por hora, voei direto para a CatCo, pois já estava atrasada, e só quando estava na minha mesa me dei conta do quão sonolenta me encontrava. Entreguei o trabalho que estava em atraso e desci à rua para comprar um café.

-O que vai querer, senhorita?

-Um expresso duplo, por favor!

Peguei minha bebida e me caminhava à saída, quando alguém me tirou dos meus pensamentos ansiosos - olha só! Parece que temos um ponto de encontro, não é?!

Levanto os olhos procurando o dono da voz - Lena! - Respondo surpresa me dando conta da figura.

Surpresa, feliz, com vergonha e depois triste. Um sentimento sucessivo ao outro em tão pouco tempo ao ver aquela mulher à minha frente. - Como foi com a sua irmã?

-O que? Ah, bem, é... Tudo certo!

-Que bom! Está com pressa? Porque não tomamos o café juntas?

Efeito KryptonitaOnde histórias criam vida. Descubra agora