ⅩⅩⅦ - Por eles

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Uma pausa

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Uma pausa... Eu preciso... De uma pausa.

— Paramos por que? - Zeke que já estava um tanto recuperado se pronuncia após perceber que seu corpo parou de avançar.

— Vamos parar um pouco.

— Que? Não temos tempo pra isso! - Ele olha para S/n que lhe lança um olhar vazio. — Tudo bem! Uma pausa rápida. - Com isso, os corpos de ambos despencam sobre o chão. — Isso é uma ótima forma de transporte S/n. Ho! - Ele direciona seu olhar a mulher e percebe que seus olhos derramavam lágrimas incessantes em silêncio.

— Oh... S/n se eu soubesse teria trazido um lenço. - Zeke cutuca sua orelha. A mulher morde seus lábios com mais força e cerra seu punho rigidamente. Logo sua mão sobe e agarra fortemente a área de seu peito.

Eu devia ter aprendido a conviver com esta dor no momento em que fluiu sobre mim pela primeira vez. Eu devia tê-la dominado.

— Não precisa ficar triste minha cara. Eu não iria falar nada, mas... - Zeke tenta se manter em uma posição confortável com seu corpo esfumaçado. — Não é do seu feitio morrer depois voltar a vida e ir contra aquele nanico.

Se virando, S/n segura firme seu braço ensanguentado e olha para o céu, com suas lágrimas se misturando com a chuva.

Em nenhum momento foi fácil... E desistir não era uma opção. Pois apesar da intensa falta de memorias, no fundo eu sempre sentia que algo... alguém me prendia no chão.

E por eles, por todos eles, eu irei dar tudo de mim para que possam ter momentos.

Mesmo que sejam ruins e dolorosos, no final, você irá perceber que existir valeu a pena. Mesmo nesse mundo onde viver é algo difícil, eu... logo eu.

Um experimento que deu errado e perdeu suas recordações... Eu pude ser feliz, e foi incrível.

E qualquer um merece o mesmo.

Apesar de não durar tanto.

S/n presta a atenção na voz do loiro que não cessou por um minuto.

— ... É tão broxante, S/n! E nem sei pra onde você tá me levando! Que seja pra longe daquele maníaco. OH! Será que você mudou mesmo de lado? Foi minha beleza que a deixou indecisa? Pra ser sincero estava começando a cogitar que não gostava de homens, mas... - A mulher levanta lentamente fazendo Zeke cessar suas palavras. Ela o olha, e o homem trava seu olhar analisando o corpo da mesma até chegar em seu rosto, não sabendo diferenciar as gotas de chuvas de suas lágrimas.

— Eu só não gosto de você, mesmo. - Ela diz simplória e checa seu braço que vertia sangue sobre as ataduras.

— É por isso? Sinto muito ter explodido seu braço, a culpa é daquele sem noção do capitão.

— Não me importo com isso. - S/n rapidamente passa seus olhos pelos membros de Zeke. — Você já pode andar. - Ela conclui e volta sua atenção para a muralha que se via ao horizonte.

A reencarnação de Ymir | Levi Ackerman ⨯ YouOnde histórias criam vida. Descubra agora