Evelynn é conhecida pela beleza avassaladora e sua fome insaciável. A bela garota de olhos amarelos como serpente se esconde na escuridão e consome a alegria de suas vítimas. O que Evellyn não esperava era se tornar o alvo de um bruxo chamado Geralt...
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POV: Evelynn
Olhos amarelos, mas não como os meus. Não. Aquele homem exala perigo, assim como eu. Eu o vi quando passeava pelo bordel em busca de refeição. Não sei seu nome, mas isso não vai demora para que eu descubra.
Sumi antes que ele pudesse se dar conta. Sei que isso o fará vim atrás de mim.
Como vou brincar com ele?
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Levanto o capuz do meu casaco. Está frio, mas isso não me incomoda. A floresta é fechada e há criaturas horrendas por aqui. Mas nada é pior do que eu. Garanto. Caminho cautelosa, cantarolando uma música de nina. Felizmente estou saciada, mas isso não vai durar muito.
O homem que deixei aos pedaços na viela ainda me enche, ele era bem apetitoso, afinal.
Caminho por uma trilha. Talvez eu encontre alguns ninfas e fadas, quem sabe um lobisomem. Mas a verdade é que procuro outra pessoa. O homem de cabelos brancos. Eu já sei como quero brincar com ele.
Escuto galhos quebrarem atrás de mim, merda. Talvez seja um caçador. Suspiro em ver que é um homem, com uma enorme cicatriz do rosto. Ele passa a língua pelos lábios e da um passo até mim. Não diz nada. Eu também não.
— Isso não vai demorar, boneca. – Ele diz.
— Não mesmo. – O desafio.
Corro, mas logo sou segurada por ele e seus imenso bracos. Gostoso, mas não no sentido luxuoso. Deixo que o homem me arraste com ele até a beira de um rio negro. Sou jogada ao chão e ja me preparo para os próximos passos.
— Não deveria andar sozinha na floresta. – Ele fala. Abaixa as calças e tenta entrar em mim.
— Nem você. – Sussurrou.
Estou preste a entrar na mente dele quando ouço o mato quebra logo acima de um morro. Sinto um cheiro famíliar. Ele está aqui.
Então eu grito e me debato com força. Agora sou uma pobre garota indefesa, arrastada para um estupro.
— SOCORROOO! — Grito com toda a força.
— Cale a boca. – O homem desfere um tapa no meu rosto. Eu cerro os dentes com o sangue. Idiota.
— Larga ela!
A voz vem do meu salvador. O homem de cabelos brancos como os meus e olhos amarelos. Acho que é um bruxo, já ouvir falar neles.
— Se quiser, podemos compartilha-la.
— Seu porco! — Cuspo no homem. O outro ranger os dentes. Ele queima de fúria e eu adoro isso.
O homem de cabelos branco da um passo rápido e acerta a espada no estuprador. Eu sinto o sangue me molhar deliciosamente. Eu adoro isso, pena que não posso saborea-lo. Ao invés disso, eu choro e me encolho.
— Vem!
Eu ergo o rosto para o homem. Sinto o coração bater forte por ele.
— Eu gostaria de saber o nome do homem que salvou minha vida. — Digo entre soluços.
