Capítulo 005

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POV: Evelynn

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POV: Evelynn

Indico uma casa a Geralt. O lugar está abandonado, eu lembro muito bem daqui, como poderia esquecer o lugar em que massacrei uma família inteira?

Passo as unhas pelas paredes onde minhas garras ajudam na decoração decadente. Sorriu, ainda sinto o sabor do sangue do casal que vivia aqui e do seu filho adolescente.

Geralt tem um olhar questionador para tudo, inclusive para mim, que até então faço minha melhor atuação. Ele passeia pelos cômodos e eu o sigo, sempre um passo atrás, cautelosa com ele.

Em um momento nos esbarramos. Ele é tão forte e alto que quase me deixo levar pela emoção.

— Então você vivia aqui?

— Sim. - Respondo ao morde os lábios.

— Sinto muito por sua família. – Ele diz. Eu abaixo o olhar pra o chão e me esforço para chorar.

— Eu sinto falta deles. O demônio que esteve aqui é poderoso e tem uma sede insaciável de sangue. Ela não poupa ninguém.

— Ela? – Geralt da um passo até mim. É então que percebo que falo demais. — Então era uma mulher ou próximo disso?

— Você parece surpreso. Uma mulher pode ser tão traiçoeira quanto um homem.

— Eu não duvido disso, já conheci muitas mulheres na minha vida.

— Mas tenho certeza que você não conheceu nenhuma como ela.

Geralt não me responde, ao invés disso ele se aproxima de mim. Ele está tão perto que o cheiro do seu sangue me deixa com sede. Eu me controlo para não fazer uma besteira e entregar meu disfarce. Gerald me olha de cima a baixo, não sei se o olhar dele é de desejo ou curiosidade para saber quem eu sou de verdade.

— Como sabe que era ela?

— Eu... Eu tive a chance de ver o rosto dela uma vez talvez ela tenha me poupado para me buscar em

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Geralt termina as investigação em silêncio, da forma que eu odeio fazer as coisas. Eu gosto de barulho, gritos e terror. O homem caminho até um quarto e eu o acompanho, enquanto isso invento mais lembrança com minha falsa família.

— Como aconteceu o ataque? – Ele pergunta.

— Foi a noite. Eu não estava em casa, quando cheguei aqui tudo já havia acontecido.

— E como era o demônio?

— Como uma cobra. – Falo. — Olhos amarelos como de uma serpente. Ela tinha garras e sumiu facilmente na escuridão.

É onde eu costumo guarda meu coração. Lembro.

— Ela disse algo?

— Não, eu acho que não. – Dou um passo até ele. Deixe que meus olhos penetra nos dele. — É bom está com você aqui, tenho me sentindo tão sozinha.

Geralt emite um murmurinho. Me questiono porque meus truques de sedução não funcionam com ele ou talvez ele esteja se segurando muito.
Eu me aproximo mais, deslizando minha mão pelo peito firme e forte. O homem me olha de cima, ele é muito mais alto que eu.

Quase impensavelmente eu puxo para um beijo. Ele parece resistir no começo, mas logo cede. Suas mãos prendem em volta da minha cintura e me apertam contra seu corpo.

Ele é forte, do tipo que deixa minhas pernas bambas.

Nossas línguas se encontram furiosamente. O beijo é molhado até eu soltar um gemido. Geralt me ergue no alto e me prende em seu colo. Sinto que sou empurrada até um batente e sentada ali.

Sinto o coração do homem bater forte, quase consigo entrar na mente dele e saber sua fraqueza, mas algo me impende, como uma porta batendo grosseiramente na minha cara.

Rapidamente Geralt me afastar, repelindo o toque avidamente. Eu não entendo o que acontece, mas eu quero mais.

Agora eu quero saber o que tem depois daquela porta.

Geralt, qual sua fraqueza?

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Continua...

THE DEVIL | Evelynn e Geralt de RíviaOnde histórias criam vida. Descubra agora