Onde Park Jimin é secretamente apaixonado por Jeon Jungkook, mas seu amor é unilateral. Em razão disso, Jimin desenvolve a doença de Hanahaki, a doença daqueles que não têm o seu amor correspondido.
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"Diga alguma coisa, eu estou desistindo de você." Todo mundo vive feliz para sempre? Não! Ninguém vive feliz para sempre.
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“Eu deveria ligar para Jungkook.” pensou Jimin, reunindo toda a coragem, e pegou o celular e discou o número dele.
Jungkook atendeu a ligação no terceiro toque.
— Oi — disse Jimin, baixinho.
— Oi, J... Jimin? — a voz de Jeon era hesitante, e um pouco surpresa. — Você precisa de alguma coisa?
Ele parecia perdido.
— Eu só liguei porque preciso te dizer uma coisa.
— O que foi?
Jimin fechou os olhos, e disse tudo.
— Eu te amo.
Houve um longo momento de silêncio, e sem qualquer resposta do outro lado da linha. No entanto, Jimin ouviu quando Jeon exalou alto e duramente.
— Eu sei. — Foi tudo o que Jungkook disse. De algum modo, aquilo não o surpreendeu. Apenas acentuou o vazio. — Eu sinto muito, Jimin. Mas eu não...
— Eu sei. — Jimin interrompeu-o, docemente, repetindo as palavras que Jungkook havia dito um momento atrás. — Eu apenas fui mais um na sua lista.
Não havia acusação no tom de voz de Jimin, apenas resignação.
Jeon permaneceu muito quieto. Sem negar as palavras de Jimin. Porque era verdade.
— Você é a pessoa que eu amo, e eu estou dizendo adeus. — sua voz estava estranhamente mais leve, embora estivesse embargada.
— Jimin, onde você está? Me diga que eu vou te buscar. — a voz de Jungkook era urgente e carregada com preocupação.
Jimin riu sem humor. Uma risada irônica.
— Eu sinto muito. Eu te amo, e você não.
— Jimin — disse Jungkook, em tom de aviso. — Qual é a porra do problema? Porque você está chorando?
— Porque — ele fungou, e seu coração terminou de quebrar. — Eu finalmente estou desistindo de você.
— Droga, Jimin. — Jeon gritou, frustrado. — Do que você está falando?
— Adeus, Jungkook.
E, então, desligou.
Os olhos de Jimin se encheram de lágrimas. E ele chorou. Chorou pela perda, pela dor, e, acima de tudo, chorou porque desistiu de Jungkook.
— Está pronto, Jimin?
Ele ergueu os olhos, e encarou Kim pelo o que apareceu uma eternidade. Mas embora ele tivesse parado de chorar, seus olhos encaravam Kim com a mesma expressão vazia da noite em que chorara na frente de Jungkook, como se não o visse. Seu olhar era vazio, e não havia resquício do jovem com olhos brilhantes de algum tempo atrás.
— Estou. — respondeu, com a voz trêmula. E, em seguida, sentiu uma dor aguda no coração. — É assim que tudo termina então.
Jimin viu compaixão nos olhos de Kim.
— Vamos.
“Eu prometi ir a lua com você” O lábio inferior de Jimin tremeu, e seu olhar permaneceu sem emoção, porque, naquele momento, ele estava indo fazer a cirurgia de remoção das flores. Mesmo quando ele prometera ir a lua com Jungkook.
Jimin estava inconsolável. Porque depois daquela noite ele esqueceria de Jungkook para sempre.
Quando Jimin seguiu Kim dentro do hospital, sentiu uma pontada de culpa por deixar para trás o homem que amava. Mas quando entrou na sala de cirurgia, tudo ficou para trás.
E quando a porta se fechou atrás dele, e o barulho ecoou no prédio, ouviu, ao longe, alguma coisa se quebrar. Era apenas o som de seu coração se partindo. Porque aquele amor era uma página virada. E doía, doía muito que, embora nunca tivesse dito a Jungkook, sempre acreditara que seu amor por Jungkook duraria para sempre.
No entanto, aquele amor apenas seria um pôr do sol. Uma triste e bela morte dum pôr do sol, porque eles sempre foram destinados a dizer adeus. “Porque”, pensou Jimin, “Eu te amo o suficiente para deixar você ir.”
