Capítulo 6

1K 60 27
                                    


Heyoon teve problemas para se restabelecer, não só tinha recebido o orgasmo mais impressionante de sua vida, mas tinha sido dois. Sina havia deixado sua posição, uma vez que emitiu o seu pedido para não falhar outra vez quando se aproximou da bandeja, e ela não se atreveria a olhar.

Nenhuma mulher ou homem jamais a tinha feito gozar como Sina fez. Ela nunca sentiu tanta intensidade, e certamente nunca se viu querendo pedir mais. Sina se voltou para ela, olhando com aqueles olhos cativantes, que declaravam que Heyoon não precisava mendigar e que a loira pretendia lhe dar mais.

Sina deu um passo atrás da morena e esfregou loção sobre seu traseiro dolorido, repetindo o mesmo ato do outro lado.

- Eu gostei de assistir você, mas acho que vou desfrutar mais se você estiver bem alerta - se frieza do creme aliviou a dor do chicote, e suas palavras derreteram sobre a loira de uma forma semelhante ao creme, causando uma queimadura fervente entre suas pernas. A alemã tirou as cordas que a prendiam e esfregou seus pulsos, o que aliviou a pressão das restrições.

Heyoon suspirou ao seu toque, não só calmamente, mas com apreciação. Quando o pulsas diminuiu, Sina deixou cair às mãos, mas ficou atrás dela.

- Vá e deite-se na caixa.

Heyoon se aproximou da caixa preta no meio da sala e esfregou-se os pulsos um pouco na esperança de que a circulação voltasse. Ela não tinha percebido que lutou contra as amarrações, mas as marcas da escavação ao longo da sua pele provaram que sim. Na caixa, deitou-se para que seus ombros descansassem na borda e sua cabeça pendia sobre o lado, enquanto suas costas foram apoiadas e seus pés estavam no chão.

Sina segurava mais dois pedaços de cordas quando se aproximou dela. Os batimentos cardíacos de Heyoon aumentaram.

- Você tem muito interesse em estar amarrada, não é?

- Sim, senhora, muito - Ela nunca soube que seria tão quente ser amarrada, mas com Sina fazendo, sendo amarrada aqui, seu fogo cativo estava queimando através do sangue.

- Eu tenho um carinho por vê-la ligada a mim - Sina abaixou, tomou-lhe a perna, e colocou o pé em seu outro joelho. Com a precisão habilidosa, ela envolveu o tornozelo com a corda, circulando a fio enquanto enrolava através de um nó. Cinco voltas depois, a loira puxou a corda apertada contra a pele.

Ela nunca hesitou ou parecia insegura. Toda vez que enrolou a corda, as mãos arrastaram contra a pele de Heyoon, e sendo já sensível, só brincava mais com ela. Heyoon queria que Sina a olhasse, precisava de conexão e aprovação, mas nunca o fez. A alemã parecia muito preocupada com as cordas.

Pela primeira vez, Heyoon teve um gostinho do que era BDSM realmente tudo sobre o quer fazer certo por sua dom. Através de tudo isso, passado o orgasmo e da dor, ela sentiu a necessidade profunda de agradá-la. Por mais que Heyoon quisesse que Sina lhe oferecesse outro clímax, satisfazê-la, ela esperava que a loira tivesse a realização da experiência também.

Dentro de pouco tempo, Sina tinha o outro tornozelo amarrado, em seguida, olhou para Heyoon, e seu olhar todo ardia. A coreana tinha estado em encontros, teve amantes antes, mas ninguém poderia fazê-la ficar com a necessidade tão grande de gozar com um simples olhar, como Sina podia, e ela nem sabia disso.

- Diga-me que você gosta de sentir as cordas em seus tornozelos.

- Sim, senhora, meus tornozelos é maravilhoso.

Sina sorriu.

- Estou muito feliz de ouvir você dizer isso, porque parece requintado.

- Obrigada, senhora - Toda vez que Sina a oferecia elogios. Ela se maravilhava na alemã. Heyoon nunca pensou que precisasse de aprovação de alguém, mas o seu apreço fez subir e lhe dava uma sensação de serenidade.

Amarra-Me - SiyoonOnde histórias criam vida. Descubra agora