⚜︎ capítulo 15

216 29 8
                                    

CHEGUEI! 

meninas, não me canso de falar do quanto estou feliz com o carinho de vocês <3 fico radianteee com tantos comentários, vou acompanhando os comentários  e parece que consigo até acompanhar vocês enquanto leem a história. obrigadaaaa!!! <3

⚜︎

Laura nunca havia tido aquele tipo de problema. Ao se deparar com uma situação de emergência, era sempre a primeira a saber como pensar e agir. Recentemente, se via sem reação mais vezes do que gostaria de admitir. Já não tinha mais noção do tempo em que estava parada no meio do saguão de desembarque. Olhou para a frente, avistando uma lojinha de conveniências e decidiu que precisava, primeiramente, de água gelada. Depois de tomar duas garrafas e continuar com sede, Laura tentou colocar os pensamentos em ordem. Precisava da sua bagagem. Perder as malas no aeroporto não ajudaria em nada. Enquanto caminhava até a esteira, tentava convencer a si mesma de que talvez a situação não fosse tão grave. Ela sabia muito bem como os jornais podiam ser sensacionalistas. Uma matéria daquelas venderia muito, principalmente posta daquela forma, e nenhum editorial perderia aquilo, nem mesmo o Le Monde. Porém... Haviam muitas notificações no celular de Laura, aumentando a cada minuto, e nenhuma delas era de Leandro. Aquilo deveria significar alguma coisa. Ao sair da área de desembarque, Laura imediatamente avistou uma camiseta do Paris Saint-Germain entre as pessoas que circulavam pelo aeroporto e seu coração bateu mais forte por alguns segundos, até que ela se aproximasse e visse que era Larry.

A camiseta, o boné que ele usava somente para não pegar sol e a expressão cabisbaixa entregavam: ele estivera no jogo. E o fato de estar ali, esperando por ela, mesmo que não tivessem combinado nada... Laura caminhou rapidamente até o amigo, que a abraçou delicadamente.

— Eu pretendia te contar, mas acredito que você já sabe.

— Como ele está? — ela quis saber, sem soltar a mão do amigo. — O que aconteceu? Como aconteceu? É grave?

— Ele está bem... Dentro do possível. É um pouco grave sim, Lau, mas ele já está sendo muito bem cuidado. Vai ficar tudo bem.

— Eu achei que era exagero do jornal, — Laura fungou, prendendo o cabelo. — mas, quando vi você aqui...

Larry permaneceu alguns minutos em silêncio, se limitando a afagar as costas da amiga, que tinha o olhar perdido em algum ponto à frente deles.

— Vem, vamos pra casa.

Caminharam até o carro em silêncio, enquanto Laura ponderava se deveria ler as mensagens no celular ou não.

— Quero ir para o jornal — disse assim que entraram no veículo.

— Pro jornal, Lau? Você tem certeza?

— Não vou conseguir ficar parada em casa. — ela deu de ombros. — Estou nervosa. Sei que não é o fim do mundo e ele vai ficar bem, mas...

— Eu sei. — Larry assentiu, tocando delicadamente o joelho da amiga enquanto dava a partida no carro. — Para o jornal, então. — ele suspirou. Laura pôde perceber que o trânsito estava relativamente agitado para as oito da noite de um domingo em Paris, então levariam cerca de trinta minutos até o Le Monde. — Eu e a Kate brigamos feio essa semana.

Laura se surpreendeu com a declaração do amigo. Ela sabia, através de Simone, que eles haviam brigado, mas Larry nunca havia dito nada sobre a namorada, nem mesmo quando ela apareceu de surpresa no apartamento e nunca mais foi embora.

— Por qual motivo? — indagou, cuidadosa. O assunto poderia desaparecer da mesma forma que havia surgido, e Laura estava genuinamente curiosa. — Já se acertaram?

A Toi Pour ToujoursOnde histórias criam vida. Descubra agora