⚜ capítulo 17

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e vamos ao último de hoje! esse é menorzinho mas acho que já foi o suficiente, né? overdose de atpt!!!!!!!! hahahaha


— O Di Maria vai matar a gente. — Laura resmungou enquanto calçava os tênis. Haviam perdido a hora – dormindo – e tinham exatamente quarenta minutos para chegar até a clínica. Laura simplesmente odiava acordar cedo e, aparentemente, Leandro também.

— Você precisa comer alguma coisa — ele comentou enquanto bocejava.

— Como quando for pra casa. Não podemos nos atrasar.

— Lau... — ele disse, sério, chamando a atenção da garota. — Nós precisamos ir no meu carro.

— O que?!

— O carro do jornal é pequeno, e eu preciso de espaço... — ele comentou e apontou para as muletas, coçando o cabelo em seguida. Parecia constrangido pelo pedido e Laura achou graça.

— É claro. — ela suspirou. — Eu entendo. Mas não vou assumir nenhum termo de responsabilidade.

— Não precisa. Eu sei onde você mora.

Os dois fecharam as janelas que haviam ficado abertas, conferiram os documentos que Angel havia deixado separados e saíram tomando muito cuidado com as muletas no elevador.

— Você ficou com o moletom. — Leandro comentou, encarando-a. Laura enfiou as mãos no bolso do casaco, sem jeito.

— Eu estava com frio. Tem problema?

— É claro que não. — ele sorriu. — Fica lindo em você.

Depois de alguns minutos de meditação, Laura finalmente teve coragem de tirar o carro da garagem, enquanto Leandro acertava o endereço no GPS do celular dela, rindo.

Dirigir o carro de Paredes foi mais fácil do que imaginou e, aparentemente, metade de Paris ainda estava dormido, então foi relativamente fácil chegar à clínica médica.

Laura estacionou o carro no local indicado, enquanto Leandro fingia estar passando mal de nervoso.

— Se você não estivesse lesionado, eu bateria em você agora mesmo. — Laura parou por alguns segundos, confusa, enquanto olhava pelo retrovisor. Um carro preto tinha acabado de estacionar do outro lado da rua. — Juro pra você que esse carro é igual ao que estava na frente do seu prédio ontem.

— Aquele? Acho que nunca vi —Leandro respondeu, dando de ombros. Com ainda mais dificuldade, o jogador desdeu do carro, apoiado em Laura. — Preciso te dizer, Lau... Sei que isso tudo não foi fácil para você e sei também que você não precisava ter feito nada disso, mas fico feliz por você estar aqui. Gracias.

— Você não precisa me agradecer. — ela sorriu, dando-lhe um beijo rápido. Leandro respirou fundo e ela percebeu que ele estava nervoso, por isso tentou agir da forma mais natural possível. Entraram na clínica, passaram pela recepcionista e Laura o ajudou a preencher toda a ficha. Sentiu-se um pouco ansiosa ao descobrir que precisaria assinar um termo de acompanhamento pós cirúrgico e teve vontade de matar Angel por não ter avisado nada a ela.

— É aqui que me despeço — Laura murmurou quando a enfermeira apareceu para acompanhar Leandro.

— Você vai embora? — ele indagou, segurando discretamente as mãos dela.

— Na verdade, pensei em esperar você sair da cirurgia. Tudo bem por você?

— Prefiro assim. — ele respondeu. Parecia aliviado.

— Fique tranquilo, vai dar tudo certo. Estarei aqui quando você sair e, provavelmente, o resto do time também. — ela riu, tocando levemente os lábios dele.

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