⚜︎ capítulo 19

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mas gente, será que eu voltei? sí, voltei. é sobre isso hahahahaha

meninas, VOCES ESTAO FAZENDO EU ME SENTIR CULPADA!!!!!!!! o capítulo anterior terminou com muitos comentários tristes e eu fiquei tão triste por deixar vocês tristes que já voltei. isso é chantagem!!!! hahaha mais uma vez, obrigada pelos comentáriossss e todo o carinho, eu vi que as views subiram 1k em algumas horas. vcs são muito lindas <3 

e agora vamos ao que interessaaaaaaaaa... não  me matem, oui? as coisas vão se resolver, fiquem tranquilas! mas são processos e processos, ne? sem mais delongas... vamos ao cap 19! 

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︎Ville de Puteaux; Bâtiment Amellie, Puteaux.

Uma semana.

Sete dias. Cento e sessenta e oito horas.

Leandro suspirou. Ainda não havia contado os minutos, mas pressentia que aquele cálculo se aproximava aos poucos.

Ouviu o barulho do elevador e nem sequer se preocupou com quem quer que estivesse subindo. Os amigos o visitavam tantas vezes por dia que ele nem fazia mais questão de saber quem entrava ou saía de seu apartamento. Sabia que não estava lidando com aquilo da melhor forma, mas não conseguia contornar a situação. Paredes sentia como se o tempo tivesse parado e ele estivesse preso, trancado, em um lugar muito ruim.

Se você não se esforçar, não vai melhorar. Era o que a fisioterapeuta dizia todos os dias, manhã, tarde e noite, quando se encontravam. Na primeira sessão daquele dia ela havia comunicado a Leandro que o jogador iniciaria o acompanhamento psicológico no dia seguinte.

Ótimo. Não estava nem um pouco afim de ir. Sabia que aquilo provavelmente ajudaria e muito em sua recuperação, mas Leandro simplesmente não queria.

Lembrou-se de poucos meses antes, antes de conhecer Laura, antes de focar e voltar a apresentar resultados bons em campo. Naquela época, ele havia estado em um lugar sombrio, e agora parecia estar seguindo por um caminho ainda pior.

Respirando fundo, resolveu levantar do sofá antes que alguém entrasse. Não queria ouvir o mesmo sermão – mais uma vez.

Uma semana.

Sete dias em que se obrigava a não pensar nela.

Ela, que, por algum motivo que ele ainda desconhecia, havia evitado todas as suas tentativas de contato.

Ela, que mesmo não falando com Leandro, havia visto Di Maria no dia seguinte à cirurgia. O amigo havia tentado esconder, mas Jorgelina deixara escapar.

Ela, que não havia mandado uma mensagem sequer para saber como andava sua recuperação.

Ela, que havia lhe dado a esperança de que tudo se resolveria bem.

Sem tê-la por perto, aquela esperança parecia se afastar cada vez mais.

Leandro ouviu passinhos rápidos e agitados na sala e sorriu, sabendo que Di Maria estava chegando com as crianças. O amigo o cumprimentou animadamente, enquanto Mia e Pia quase pularam em seu colo. Depois de uma semana elas finalmente haviam entendido que não podiam mais ser carregadas pelo tio Leo.

— Como foi o treino hoje? — Leandro quis saber.

— O de sempre. Nada extraordinário. — Angel respondeu, evasivo, como toda vez que Paredes o questionava sobre algo relacionado ao clube. — Todos estão sentindo sua falta. Você precisa voltar logo. — Di Maria suspirou, vendo que Leandro não responderia nada. Dirigiu-se à cozinha, abriu a geladeira e começou a separar os ingredientes para o café da manhã. — Como foi a fisioterapia?

A Toi Pour ToujoursOnde histórias criam vida. Descubra agora