⚜ capítulo 20

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eu sinceramente não sei dizer se eu deixo vocês mal acostumadas ou se vocês é que me deixam mal acostumada. difícil essa hahahaha hoje de manhã acordei e tinham 77 f*cking notificações do wattpad e eu fiquei foi chocada, sabe? vocês são demais! <3 eu simplesmente não cansoooo de agradecer vocês por tanto carinho, de vdd. eu gosto muito de escrever e gosto muito do leandro (e do dia maria tb, licença ta) então esse retorno eh muito legal p mim!!! deixei até de corrigir as avaliações dos meus alunos hoje pra vir finalizar esse capítulo auihauigdhujahya 

bom, vamos laaaaa

juro pra voces que a tortura de casal mal resolvido está chegando ao fim, ta? aguentem só mais um pouquinhoooo!!!!! (falando nisso, acho que podemos fazer um concurso pra eleger a melhor variação de comentário com "estou triste" pq olha, é um melhor que o outro auahuhauhauhau se eu ler mais um 'coração com buraquinhos' ou 'sempre fui triste' vou até prolongar o sofrimento pq dou muita risada c vcs uahauhua)

e é isso. mais um cap de ATPT pra voces, espero que gostem!!!! 

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Journal Le Monde, Paris.

O barulho suave das gotas de chuva era o suficiente para distrair Laura naquela manhã de sexta-feira. Na verdade, era difícil que ela conseguisse se concentrar em qualquer coisa. Já faziam duas semanas que ela havia recebido flores em Lille. Logo, dali a dois dias, seriam também duas semanas desde que Leandro se lesionara. Duas semanas desde que passaram quase uma madrugada inteira conversando sobre suas famílias e suas vidas. Quase duas semanas desde que se falaram pela última vez. Laura deveria estar procurando tópicos para cobrir no evento em Londres, mas só o que conseguia fazer era pensar em tudo o que havia acontecido em sua vida pessoal nos últimos meses. Se alguém tivesse dito que ela conheceria Leandro Paredes e se envolveria com o jogador, ela nunca teria acreditado. E, pior ainda, se alguém tivesse dito que eles terminariam daquela forma, mesmo antes de começar oficialmente qualquer coisa... A pergunta que vinha perturbando a cabeça de Laura nos últimos dias se fez presente mais uma vez.

Por qual motivo, exatamente, ela havia tomado aquela decisão? Quanto mais pensava sobre aquilo, mais distante de uma resposta coerente ela se encontrava.

O telefone de mesa tocou, fazendo com a jornalista desse um pulo na cadeira. Leu o ramal no identificar de chamadas e arqueou a sobrancelha, confusa.

— Oi, Angelle.

Venha até minha sala, Laura. Por favor. Agora.

E pronto. Laura sentiu novamente aquela sensação desesperadora que a acompanhava nos últimos dias. O sentimento de que algo ruim aconteceria era constante e, enquanto caminhava até a sala de Angelle, com duas pernas que pareciam pesar 50 quilos cada, a jornalista já conseguia se imaginar voltando ao Brasil, deixando Leandro e o Le Monde para trás.

— Feche a porta, querida, por favor.

Em silêncio, Laura assentiu e puxou levemente a porta de vidro, virando-se para Angelle em seguida. A redatora parecia cansada.

— Temos um problema, Laura. Na verdade, eu tenho um problema, mas aparentemente não sou capaz de resolvê-lo e isso afeta você, diretamente.

— O que aconteceu? — Laura indagou, de maneira automática.

— Quando inscrevi a equipe no evento do British Museum, você estava credenciada ao festival em Lille, e eu fui orientada a aguardar o término do festival para poder realizar seu cadastro. — Angelle suspirou. — Com tudo o que aconteceu... Acabei perdendo o prazo de inscrição, Laura.

A Toi Pour ToujoursOnde histórias criam vida. Descubra agora