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{Leiam as notas finais}

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Fevereiro de 2009

- Parem... Parem... - Louis murmurava em meio ao seu pesadelo. Ele se remexia na cama, tentando de todas as formas escapar daquilo.

Há alguns meses, o pequeno garotinho começou a ter constantes pesadelos com homens encapuzados que sempre o agrediam até quase a morte. Ora ou outra, nesses sonhos, ele sentia a presença de outra pessoa, uma pessoa sem capuz que chorava desesperadamente, no entanto nunca conseguia ver o rosto do indivíduo. Nos sonhos, Louis também era um homem, já adulto.

- Por favor... Parem! - ele gritou ao que acordou, completamente assustado com a situação.

No mesmo momento, sua mãe entra no quarto com o rosto pálido, completamente assustada com o grito do filho.

- Louis, filho, você estava gritando, o que aconteceu meu amor?

- Os homens maus estavam aqui de novo, e-eles estavam me batendo... - Fungou - P-Por que eles m-me batem, mamãe? e-eu não fiz nada para eles.

- Oh, meu amor, foi só um pesadelo, ok? Você não fez nada para ninguém - Johannah se sentou ao lado do garotinho, o puxando para um abraço carinhoso. A mãe de Louis acariciava seus cabelos e depositava beijos no topo de sua cabeça - Vai ficar tudo bem, já passou, querido.

Pouco tempo depois dos pesadelos começarem a ser mais frequentes, os pais do garoto procuraram um psicólogo para o filho, os encontros aconteciam duas vezes por semana, no entanto, não surgia efeito algum, parecia ficar cada vez pior.

Ninguém sabia responder o porquê destes sonhos. Alguns pensavam que o garoto havia sofrido algum tipo de trauma, mas não, o pequeno tinha uma vida completamente normal. Ia super bem na escola, tinha vários amigos. Ele era feliz.

Não tinha motivo algum para tais terríveis pesadelos atormentarem as noites do menino.

Eram tantos questionamentos, todos sem resposta.

Acontecera algo que eles não tinham conhecimento? Algo que Louis não contara?

"Nossos traumas ou medos não vem apenas da vida que vivemos agora, alguns podem vir de vidas passadas."

Foi isso que Keith, avô de Louis, disse a ele.

***

Não muito longe de onde estavam, acontecia uma situação parecida com outro garoto.

Harry remexia-se na cama, o cobertor que esquentava seu corpo, havia sido retirado pelo próprio garoto, de tanto que suas pernas se movimentavam desesperadamente, como se ele quisesse correr. E ele de fato queria, queria ajudar o "moço que apanhava".

- Soltem ele... parem, parem... não, não, não... - ele murmurava enquanto se contorcia. Seu corpo queria se livrar daquilo, daquela sensação ruim.

- Harry, maninho? - Gemma balançou suavemente o corpo adormecido do irmão. - Acorda, Hazz, você está sonhando.

Harry se levantou de uma única vez. Sua respiração estava acelerada, assim como seus batimentos cardíacos, o menininho suava frio. Completamente assustado.

- E-Eles estavam batendo no moço de novo, eu tentei ajudar ele, mas eu não conseguia sair do lugar. P-Por q-que 'tavam batendo nele, e-ele não fez nada.

- Calma, maninho - a garota estava abraçada ao irmão, tentando acalmá-lo de algum jeito. Gemma não sabia bem o que fazer quando o Harry tinha esses pesadelos.

Harry também passava por um psicólogo, porém nunca conseguiram determinar o motivo por trás dos pesadelos que perturbavam seu sono.

A família Styles não estava passando por um bom momento. Desmond, pai do garoto fora demitido do trabalho e sua mãe, Anne, encontrava-se deitada num leito de hospital lutando bravamente contra um câncer de mama.

Os irmãos estavam sob o cuidado dos avós. Estavam nessa situação há quase oito meses.

Frederick, avô dos garotos, já era muito velho, então parecia não ligar muito para o que acontecia com o menino; Gemma ficava muito irritada com esse descaso do avô. Um dia tentou confrontá-lo sobre. O idoso apenas sorriu enquanto tomava seu café e respondeu para a neta: "logo isso passará... ou não também. É tudo questão de tempo, naturalmente. Somente ele nos dirá se tudo se concertará ou se repetirá."

Essa resposta serviu apenas para deixar Gemma mais confusa ainda.


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E aí, pessoinhas! Tudo bem?

Sinto que devo uma explicação para vocês.

Há um tempo retirei a fanfic do ar, pois não estava satisfeita com o progresso desta, não estava sendo como eu estava imaginando inicialmente. Tirei-a do ar com o intuito de, além de concertar vários erros ortográficos nela (ainda deve ter, perdão por isso, alguns de fato passam despercebidos), pretendia dar uma melhorada no desenvolvimento da história, a fim de que algumas coisas fizessem mais sentido, além dela não ficar muito corrida.

Vou tentar fazer um desenvolvimento mais lento e com mais sentido; outras mudanças ocorrerão também, no entanto estas ainda serão mantidas em segredo, a fim de não soltar possíveis spoilers.

Estou postando este capítulo para compensar os vários meses que fiquei fora e para explicar o que aconteceu.

Tinha planos de postar isso antes, uma vez que me sentia muito mal por colocar a fanfic em "hiatus", não queria deixar vocês sem nenhuma atualização, porém, alguns fatores acabaram me impedindo de cumprir isso, sendo eles médicos ou escolares. Está tudo muito corrido nesse bimestre.

Diante disso, da correria, não posso prometer algo que não venha a cumprir futuramente, no caso postar os capítulos com frequência, pois já tentei fazer isso anteriormente e os resultados não saíram como eu queria, ou seja, não adianta nada eu correr em postar os capítulos, escrevê-los da forma mais rápida o possível para ficaram sem sentido e mal escritos.

Espero que entendam

Obgg <333

In Another Life {L.S}Onde histórias criam vida. Descubra agora