1.1 - longa noite, longo dia

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Algo que eu fui ensinada foi: para todo o começo de uma pequena realização tem seus momentos de tristeza e perda.

E o meu pai e uma grande exemplo disso,a sua realização era ter um filho ou filha e foi o que teve,porém teve uma perda no caso sua esposa e mãe de sua filha.

E eu sou outro exemplo pois pra chegar a onde estou agora foi bem difícil.

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Amara corria pelo seu quarto de um lado para o outro atrás de suas coisas,o que fazia um grande barulho no piso de seu quarto que podia ser ouvindo na casa toda principalmente na cozinha onde seu pai tomava seu café enquanto lia seu jornal.

Essa cena era quase uma rotina naquela casa desdes sempre, enquanto o senhor Dalji tomava seu café junto de seu jornal, sua filha corria pelo o quarto por sempre esquecer algo.

O mais velho escutou o som dos saltos de sua filha que descia as escadas rapidamente,até que olhou pra cima após ela bater as palmas da mão na mesa.

—Viu onde está minhas lentes? - exclamou ela sem cumprimentar seu pai.

O mais velho fechou o seu jornal calmamente, quando tirava os óculos o colocado ao lado do jornal na mesa.

—Bom dia pra você também, minha filha - falou ela com um sorriso suave - e respondendo a sua pergunta,você esqueceu que você não comprou novas pois não tinha a receita?

A mesma começou a praguejar quando batia a palma da mão esquerda em sua testa,quando soltava um gemido de dor pelo o ato.

—Droga! Como eu posso ter feito isso comigo mesmo? Com os meus próprios olhos? - começou a fala consigo mesmo quando o seu pai olhava a cena com divertimento.

—Isso mostra que você se preocupar muito com seus pacientes dando pontos no lugar errado por não enxergar - falou ele com sarcasmos.

A mesma revirou os olhos quando fazia um bico por não saber o que fazer naquele momento.

—Pra sua sorte eu ainda tenho os seus óculos antigos,que você poderá usar até que consiga uma nova receita das lentes - respondeu ele quando se levantava e ia até a cômoda da cozinha e abria a gaveta e entregava para sua filha seus óculos de grau.

A mesma deu dois pulinhos quando pegava os óculos e abraçava seu pai com força,quando o mesmo ria desse lado infantil de sua filha que mesmo com idade sempre ia permanecer ao seu lado.

—O que seria de mim sem o senhor? - perguntou ela quando beijava a bochecha de seu pai fez um cafuné no couro cabeluda de sua filha.

—Agora vai,pois se continuar aqui vai chegar atrasada no seu primeiro dia - falou ele quando acompanhava sua filha até a porta.

Os dois se despedia,a jovem já estava dentro de seu caminhonete quando partia, e na porta ficou o seu pai com um sorriso orgulhoso e os olhos brilhantes.

O mesmo estava muito orgulhoso de sua filha,porém triste por sua amada esposa não ter tido uma chance de ter visto o crescimento de sua filha.

—Agatha queria que você tivesse aqui - Sussurrou o mais velho quando entrava novamente dentro de casa.

Grey's Anatomy - George O'malley Onde histórias criam vida. Descubra agora