Capítulo 4

13 2 12
                                    


Eu sentia como se o meu corpo estivesse se movendo sozinho, era impossível explicar o porquê de eu querer que esse homem desconhecido, e muito provavelmente perigoso me beijasse. Seus olhos carmesins me encaravam com uma intensidade sobre-humana, era como se ele estivesse falando "vem se aproxime mais", meu corpo não obedecia ao meu cérebro, meu lado racional estava lutando contra o calor que o meu corpo estava sentindo com aquelas mãos geladas sobre a minha coxa coberta.

— O que foi, Doce Arabela? — Ele sussurrou ao pé do meu ouvido, causando um arrepio.

Eu inconscientemente já sabia que ele estava ensaiando para me morder, e mesmo assim, ainda não conseguia resistir a ele.

— Você vai me matar?

— Não, claro que não — ele sussurrou de novo. — O que você quer de mim, Doce Arabela?

— Eu quero você — sussurrei rendida pelo desejo que pairava pelo quarto.

Eu deveria ter enlouquecido, ou estar tendo um pesadelo bem do estranho.

Lucian segurou minha nuca inclinando meu pescoço, senti seus lábios frios na minha pele quente e fiquei arrepiada novamente. Sua mão escorregou pela lateral do meu corpo até atingir minha coxa, ele a segurou firme me fazendo gemer. Movi levemente a cabeça procurando por seus lábios, ele me beijou levemente, era como se fosse difícil demais aquele ato, o que me fez questionar sua sede de sangue em relação a mim.

Levantei a mão esquerda e alisei seus cabelos incrivelmente sedosos. Ele aprofundou o beijo me deixando mais amolecida e excitada. Segurei sua camisa de linho branca e a puxei de dentro da sua calça, ele seguiu meu exemplo e começou a puxar minha camiseta; interrompemos o beijo para tirar as nossas peças de roupa.

Agora parada em frente a um vampiro, no meio do nada em algum lugar do nordeste do Brasil, estava eu, Arabela. Ele beijou meu pescoço diversas vezes, e todas as vezes que seus lábios tocavam a parte baixa do meu pescoço meu coração disparava no peito.

Ele tocou meu sexo com tanta intimidade que me fez suspirar. E com muita calma e tranquilidade me estimulou ao ponto de gozar em seus dedos. O prazer era incomparável, parecia que cada terminação nervosa estava ampliada em 1.000%. Gemi e ofeguei por vários minutos enquanto Lucian me proporcionava prazer com os dedos e língua.

Depois do meu segundo orgasmo senti seu pênis cutucando minha entrada molhada, abri os olhos. Ele estava parado a minha frente, minha perna esquerda estendida por seu tronco, a direita aberta circulando sua cintura.

— Você está pronta, Doce Arabela?

Balancei a cabeça concordando e desesperada por ele.

O que está acontecendo? Meu cérebro não parava de fazer essa pergunta.

Ele me penetrou, três investidas e eu estava gemendo alto o suficiente para ser ouvido por toda a casa. Lucian beijou minha panturrilha, alisou minha coxa e moveu seu quadril em uma velocidade insana.

— Mais forte — pedi desesperada quase chegando ao clímax.

— Goza pra mim, querida. — Ele disse.

Meu corpo começou a obedecer chegando aquele clímax avassalador e sem eu menos esperar, senti sua mordida na parte interna da minha coxa. Ofeguei surpresa, abri os olhos e ele continuava estimulando meu orgasmo enquanto bebia do meu sangue diretamente da minha coxa. Meu coração disparou de novo, mas dessa vez de prazer e não de medo. Gritei seu nome. Vi sangue escorrer pelas minhas coxas e dos seus lábios, o orgasmo prolongado acabou, ele lambeu a ferida e me olhou nos olhos; parecia uma fera enjaulada e eu simplesmente adorei.

VolúpiaOnde histórias criam vida. Descubra agora