Prólogo

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15 De Fevereiro de 2019

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15 De Fevereiro de 2019

Maria Clara

Estava saindo da escola junto com Ana, enquanto ela falava, eu mandava mensagem no WhatsApp para um amigo. Estava tão alheia ao seu falatório que nem escutei direito o que ela falou desde que passamos pelo portão entre outros alunos.

— A professora de português hoje estava muito chata! — Ana diz.

Reviro os olhos discretamente para que ela não veja, mas é verdade que a professora estava muito chata hoje, mas eu nem prestei atenção na sua aula direito.

— Sim, — digo a rir, pois, lembrei que aconteceu algo no meio da aula — e o Bernado ainda jogou uma borracha nela sem querer — digo e rimos juntas

— O Silva não parou de olhar para você na escola — Ana diz com um sorriso sugestivo.

Faço uma careta para ela, já que ele olha para todas e diz insultos para mim, só me fazem perder o interesse, mas meu coração gosta de bater por ele (e por outros). A questão de deixar alguém entrar na minha vida não está nos meus planos, amor é igual à dor. E eu sempre amei na dor.

— Não estou interessada — faço pouco caso — ele não gosta de mim realmente e sabe disso! — digo séria para ela.

— Talvez ele goste — Ana dá de ombros.

Rio internamente como se isso fosse a melhor piada do mundo,  percebi o padrão de garota que ele gosta e não sou uma delas. Ele parece ser do tipo que gosta de fazer jogos e isso é meio irritante.

— É só ciúmes que ele tem de mim Ana, e isso nem se considera um gostar! — digo quase ficando frustrada com o assunto.

— Sim, mas... — Ana tenta dizer algo.

Ela é interrompida por uma moto quase passando por cima de nós duas, QUE BABACA! Molhou nós duas com a poça d'água que estava próxima de onde estamos, pois choveu a poucos minutos.

— Ai imbecil! — digo para o motociclista irritada — dá próxima vez olhe por onde passa com esse caralho — insulto a sua moto.

Odiei-me por insultar a sua moto, pois  gosto muito de motos e o meu sonho é pilotar e ter uma, um dia.

— Nunca reclamou da minha moto nenhuma vez quando esteve comigo — essa é a voz que assombra os meus sonhos, e quando o cara se vira-me encarando com um sorriso.

O olhar de Ana vai direto para ele e para mim, parece tentar entender como um cara como ele me conhece, de verdade também não sei como nos suportamos durante anos.

Estilhaça-me (Em Reescrista e Revisão) Onde histórias criam vida. Descubra agora