capítulo 5 - Traumas parte 1

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Maria Clara


Depois do jantar Gabriel e Luan discutiram sobre quem me levaria para casa, e antes que resulte numa nova briga, Nicolas se, pois no meio dos dois infantis.

— Até logo! Maria! — Gabrielle me abraça se despedindo — se não voltar eu sequestro-lhe! — avise-me apertando com força.

— Não vou sumir de novo prometo — dou um sorriso de lado.

Gabriel depois do jantar vou ficar na sua área interna da casa, enquanto Luan foi para o seu quarto, nenhum dos irmãos quis se despedir de mim.

Nicolas já estava lá fora-me a esperar ao lado da sua moto, quando eu saí da casa.

— Vamos? — Nicolas perguntou a estender o capacete para mim.

— Vamos! — pego o capacete, colocando-o e subindo na moto passando os meus braços pela sua cintura.

— VÃO COM DEUS! — Gabrielle grita  acenando para nós.

O trânsito estava tranquilo e rápido chegamos na Vila Kennedy, Nicolas logo estacionou em frente ao meu portão. Retiro o capacete da cabeça estendendo-lhe e descendo da sua moto.

— Obrigada — sorrio para ele — quando chegar em casa mande-me mensagem — digo-lhe pegando a minha chave na mochila.

— Sim, mamãe! — Nicolas revira os olhos — Boa noite.

— Boa noite! — aceno para ele.

Observo Nicolas ir embora até a sua moto sumir do meu campo de visão, e vejo que alguns vizinhos olham curiosos e nem para disfarça ao menos fazem isso. Abro o portão e entro, fechando logo em seguida.

Os cachorros pulam em mim e quase caí, entro na área de serviço retirando os meus sapatos e os colocando no local adequado e quando olho a hora no celular observo algumas mensagens da minha e duas ligações perdidas, abro a porta e a minha mãe está sentada-me olhando toda séria.

— Isso são horas de você chegar? Ein Maria Clara? — Elisa (Mãe) pergunta apontando o dedo para mim — para que eu lhe dei um celular? Não está aí de enfeite não!.

— Desculpe-me mãe, isso não vai mais acontecer! — olho nos seus olhos — a ‘internet’ do meu celular não estava ligada e sei muito bem que isso não é uma desculpa, perdão — explico-lhe.

— Que isso não se repita! — Elisa diz séria

A minha mãe se aproxima de mim e abraça-me com força — Te amo o meu pequeno rebando — dá-me um beijo no topo da minha cabeça.

— Também amo-lhe mãe — ela solta-me e olhe-me, talvez ela esteja se perguntando se eu realmente disse essas palavras com sinceridade, mas eu amo-a, só é difícil para mim no momento dizer eu amo-lhe e isso é tão triste que dói.

— Já vou dormir, pois, tenho que trabalhar amanhã — Elisa avisa — a comida está quente com um prato de pizza portuguesa no forno, e suco de maracujá na geladeira — explica-me e aperta a minha mão — boa noite, até de noite — solta a minha mão e sobe as escadas.

— Boa noite!

Subo as escadas também para tomar um banho e colocar o meu pijama, o meu irmão ainda não chegou, deve estar a fazer trabalho da escola hoje. Após tomar banho, visto o meu pijama e calço o meu chinelo e fecho a porta do quarto.

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