Maria Clara
Depois do jantar Gabriel e Luan discutiram sobre quem me levaria para casa, e antes que resulte numa nova briga, Nicolas se, pois no meio dos dois infantis.— Até logo! Maria! — Gabrielle me abraça se despedindo — se não voltar eu sequestro-lhe! — avise-me apertando com força.
— Não vou sumir de novo prometo — dou um sorriso de lado.
Gabriel depois do jantar vou ficar na sua área interna da casa, enquanto Luan foi para o seu quarto, nenhum dos irmãos quis se despedir de mim.
Nicolas já estava lá fora-me a esperar ao lado da sua moto, quando eu saí da casa.
— Vamos? — Nicolas perguntou a estender o capacete para mim.
— Vamos! — pego o capacete, colocando-o e subindo na moto passando os meus braços pela sua cintura.
— VÃO COM DEUS! — Gabrielle grita acenando para nós.
O trânsito estava tranquilo e rápido chegamos na Vila Kennedy, Nicolas logo estacionou em frente ao meu portão. Retiro o capacete da cabeça estendendo-lhe e descendo da sua moto.
— Obrigada — sorrio para ele — quando chegar em casa mande-me mensagem — digo-lhe pegando a minha chave na mochila.
— Sim, mamãe! — Nicolas revira os olhos — Boa noite.
— Boa noite! — aceno para ele.
Observo Nicolas ir embora até a sua moto sumir do meu campo de visão, e vejo que alguns vizinhos olham curiosos e nem para disfarça ao menos fazem isso. Abro o portão e entro, fechando logo em seguida.
Os cachorros pulam em mim e quase caí, entro na área de serviço retirando os meus sapatos e os colocando no local adequado e quando olho a hora no celular observo algumas mensagens da minha e duas ligações perdidas, abro a porta e a minha mãe está sentada-me olhando toda séria.
— Isso são horas de você chegar? Ein Maria Clara? — Elisa (Mãe) pergunta apontando o dedo para mim — para que eu lhe dei um celular? Não está aí de enfeite não!.
— Desculpe-me mãe, isso não vai mais acontecer! — olho nos seus olhos — a ‘internet’ do meu celular não estava ligada e sei muito bem que isso não é uma desculpa, perdão — explico-lhe.
— Que isso não se repita! — Elisa diz séria
A minha mãe se aproxima de mim e abraça-me com força — Te amo o meu pequeno rebando — dá-me um beijo no topo da minha cabeça.
— Também amo-lhe mãe — ela solta-me e olhe-me, talvez ela esteja se perguntando se eu realmente disse essas palavras com sinceridade, mas eu amo-a, só é difícil para mim no momento dizer eu amo-lhe e isso é tão triste que dói.
— Já vou dormir, pois, tenho que trabalhar amanhã — Elisa avisa — a comida está quente com um prato de pizza portuguesa no forno, e suco de maracujá na geladeira — explica-me e aperta a minha mão — boa noite, até de noite — solta a minha mão e sobe as escadas.
— Boa noite!
Subo as escadas também para tomar um banho e colocar o meu pijama, o meu irmão ainda não chegou, deve estar a fazer trabalho da escola hoje. Após tomar banho, visto o meu pijama e calço o meu chinelo e fecho a porta do quarto.
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Estilhaça-me (Em Reescrista e Revisão)
FanfictionMaria clara - Eu passei a minha vida toda sendo julgada por uma sociedade onde as pessoas só querem que outras pessoas vivem de acordo com suas normas de beleza e de vivência. Mais eu aprendi a suportar a dor com uma máscara fria e vodka, porque não...