Para esse vigésimo sétimo capítulo teremos luta no Torneio, logo, venha Linkin Park!
As lutas da primeira fase do Torneio se encerraram. Por enquanto, Dimítris, Obelisco e Brian, que vencera sua luta sem se ferir, permaneciam em jogo fazendo Dimítris imaginar a possibilidade de seus caminhos se cruzarem em determinada altura do campeonato.
Nos dias que se sucederam antes do segundo combate de Dimítris, um ritmo frenético de treinamento foi ditado por Ramirez, que retornou a mansão no dia seguinte após o encontro entre ele e Obelisco. Dimítris manteve o treinamento da manipulação da barreira de vento, técnica originalmente criada por Brian. Além disso, Ramirez o auxiliara informando-o sobre o estilo de luta de seu próximo rival, que utilizava a espada de Cronos. O mestre lhe informou da complexidade da espada do tempo e das diversas maneiras que ela poderia ser usada. Ramirez também informou que o melhor a ser feito era trabalhar na velocidade e duração dos voos de Dimítris, sem revelar os reais motivos disso.
Mesmo sem ter conhecimento dos benefícios de tal treinamento, Dimítris obedeceu a Ramirez, aumentando sua velocidade com o auxílio do vento que manipulava. No começo era muito difícil controlar o vento e seu voo ao mesmo tempo sem que se acidentasse, porém, alguns dias depois ele já conseguia se locomover tão rápido quanto um automóvel em alta velocidade sem perder o controle sobre seus movimentos.
Ramirez parabenizou o pupilo no último dia antes do duelo, se desculpando pela falta de informação a respeito do treinamento aplicado. Segundo o mestre, Dimítris amadureceria como guerreiro, caso utilizasse o raciocínio durante os combates, ao invés de já ter toda a informação revelada e detalhada.
Na manhã do combate, Dimítris tradicionalmente se levantou antes do despertar do relógio, afetado pela adrenalina do iminente duelo. Ramirez o informara que sua luta seria novamente a primeira da rodada. A imprensa, que havia dado trégua em virtude das outras lutas e da fatalidade da primeira destruição no Torneio, voltou a colocá-lo no centro das atenções, fazendo dele a manchete principal do Diário do Além.
"Dimítris tenta hoje corresponder a expectativa de bilhões de pessoas e passar para a próxima fase"
Ele não quis ler o restante da matéria. Não gostava de tal assédio, já que isso aumentava a responsabilidade dele em vencer o confronto. Irritado, ele se despediu do mestre, que lhe desejou sorte, e partiu, praticando o que aprendera no treinamento, renunciando às cabines de transporte e se locomovendo até ao estádio através do.
Buscando poupar energia, Dimítris efetuou algumas paradas entre os voos a fim de se recuperar. Graças a tal procedimento ele chegou ao estádio com menos de vinte minutos para o início do duelo, de acordo com o que apontava em um relógio maior do que ele, na frente do Coliseu. Quando finalmente chegou à sala de espera, percebeu que seu nome estava gravado com letras douradas na porta. Aparentemente, cada lutador possuía sua própria sala, o que permitia a ele momentos de exclusividade fundamentais a alguém ansioso como ele.
Durante os minutos antecedentes à luta, Dimítris sentou-se em um sofá de couro branco, fechando os olhos e procurando se acalmar. Quando sua mente já viajava a lugares distantes, um dos voluntários bateu na porta o chamando.
Dimítris foi andando devagar, arrastando os pés no chão, ajustando a túnica que vestira na mansão de Ramirez. Ao aparecer na arena, os gritos do público lhe preencheram os ouvidos. Eram gritos de apoio, alegria e motivação, o que o animava para o duelo. Ao chegar ao centro da arena, os gritos se cessaram, revelando a entrada de seu adversário. Diferentemente dele, o adversário não recebeu os mesmos gritos calorosos, porém Dimítris percebeu que ele tinha sua torcida, essa, exibia uma bandeira com o rosto do jovem e os dizeres.
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O Vale dos Anjos - O Torneio dos Céus (Livro 1) - FINALIZADO!!!!!!!!!!!!!
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