moment. [+18]

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Any Gabrielly;
Segunda-feira.

— Bom dia, minha neném! — falei, assim que consegui fazer minha filha acordar.

— Bom dia, mamãe. — Luna disse, coçando os olhinhos.

— Vamos, que você têm aulinha de natação. — falei e Luna levantou, animada.

Arrumei Luna devidamente para a aula de natação, e depois tomamos café – eu comi panquecas e bebi café, e Luna comeu salada de frutas.

— Nós vamos com o titio Josh hoje. — eu falei e Luna me olhou.

— Tem certeza que vocês não estão 'namolando, mamãe? — Luna indagou, curiosa.

— Tenho certeza sim. — afirmei e ela bufou, eu ri.

No momento em que terminamos de nos arrumar, ouvimos uma buzina. Sincronizados, eu diria.

Eu e Luna andamos – ela foi saltitando – até a porta, e saímos de casa. Girei a chave na fechadura, guardei em minha bolsa e nos dirigimos até Josh, que esperava encostado em seu carro.

O homem não fica feio nunca? Ele estava com uma blusa branca lisa, jaqueta de couro, calça jeans e um Air Jordan totalmente preto.

— Titio Josh! — Luna falou animada e pulou no colo de Josh, em um braço.

Eu não sabia, mas provavelmente doía em Josh ver a própria filha o chamando de tio, e não de pai. Eu iria conversar com Josh quando estivéssemos à sós sobre isso, acho que já estava na hora de contar à Luna que Beauchamp era o pai dela. Só precisávamos achar um jeito de contar isso e explicar que seu pai e sua mãe não namoram, ou estão juntos.

— E aí, pequena. — ele disse e apertou a bochecha de Luna. — Oi, Any.

— Oi, Josh. — falei. — Vamos?

Josh deu a partida depois que já havíamos entrado no carro e dirigiu em direção à escolinha de natação da Luna, enquanto minha pequena falava sobre alguns truques de respiração que as "titias da natação" ensinaram para ela. Sim, Luna ama falar.

— Tchau, filha. Se comporta e daqui a pouco eu volto. — me despedi de Luna e a vi entrando na escolinha que tinha as piscinas que ela tanto amava.

Luna puxou seu amor por água – praias e piscinas – de mim, com certeza.

— Próxima parada? — Josh indagou.

— Possíveis escolinhas para a Luna. — falei e ele assentiu.

Josh dirigiu em direção à primeira; a parte física da creche era bem bonita, muito bem estruturada e tinha tudo e mais um pouco do que as crianças precisavam, porém, eu não gostei do modo em que as crianças eram ensinadas: as professoras faziam tudo por elas, até mesmo os mais grandinhos recebiam comida na boca, e eu queria que minha filha fosse independente desde pequena, então essa escolinha foi descartada.

No caminho para a segunda escolinha, resolvi tocar no assunto que havia pensado mais cedo com Josh:

— Josh, eu acho que já está na hora de contarmos à Luna que você é o pai dela, se você quiser, é claro. — eu falei e ele me olhou, sorrindo. — Olha pra frente, se não vai bater esse carro. — ele riu.

— Any, isso é o que eu mais quero! — ele falou e eu sorri.

— Nós precisamos ver direitinho como explicar à Luna que os pais dela não estão juntos. — falei e ele assentiu.

𝗹𝘂𝗻𝗮Onde histórias criam vida. Descubra agora